Um atirador de 18 anos matou 10 pessoas e deixou 3 gravemente feridas neste sábado (14) em um supermercado em Buffalo, cidade americana no estado de Nova York.
O FBI informou que o tiroteio está sendo investigado como um "crime de ódio" e um "ato de extremismo violento racialmente motivado"..
Segundo jornal local The Buffalo News, que esteve no local do crime, o autor do massacre estava vestido com um colete à prova de balas e armado com um rifle de alta potência. O crime ocorreu em um mercado da rede Tops Markets.
A informação foi confirmada pelas autoridades locais e pelo prefeito de Buffalo, Byron Brown, em uma coletiva de imprensa. Segundo o gestor, o autor do ataque não era da comunidade e que ele "viajou por horas" até o local do crime, um bairro predominantemente negro.
Segundo a agência Reuters, 11 das 13 pessoas atingidas eram negras e duas eram brancas. Os investigadores acreditam que o assassino pode ter transmitido o tiroteio ao vivo.
Um funcionário do supermercado afirmou à agência Associated Press que o assassino entrou no local com um rifle e abriu fogo.
A Casa Branca informou que o presidente Joe Biden foi comunicado sobre o tiroteio e disse que ele está orando pelas vítimas.
A governadora de Nova York, Kathy Hochul, também disse, em um tweet, que estava “monitorando de perto o tiroteio em um supermercado em Buffalo”, que é sua cidade natal. Segundo ela, as autoridades estaduais ofereceram ajuda às autoridades locais.
"Se você estiver em Buffalo, evite a área e siga as orientações das autoridades policiais e das autoridades locais", afirmou.
"Estamos chocados e profundamente entristecidos por este ato de violência sem sentido e nossos pensamentos e orações estão com as vítimas e suas famílias", disse uma porta-voz do supermercado.
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