Aumentam as filiais de empresas de alto crescimento no Piauí, afirma IBGE

No Piauí, havia 402 filiais de empresas de alto crescimento em 2018, número que chegou a 549 em 2019

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Aumentam as filiais de empresas de alto crescimento no Piauí, afirma IBGE | Reprodução/Internet
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Entre 2018 e 2019, aumentou em 36,6% a quantidade de filiais de empresas de alto crescimento instaladas no Piauí. Empresas de alto crescimento são aquelas com, pelo menos, dez pessoas empregadas e cujo crescimento médio de assalariados é superior a 20% no período de três anos. Os dados são do estudo Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2019, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Piauí, havia 402 filiais de empresas de alto crescimento em 2018, número que chegou a 549 em 2019. No entanto, apesar do aumento de unidades locais, ocorreu redução de 14,4% no total de pessoas empregadas nessas entidades. Eram 19,4 mil assalariados em 2018, restando apenas 16,6 mil em 2019.

Por outro lado, o salário médio mensal pago pelas filiais de empresas de alto crescimento subiu 4,1% no Piauí. O valor era de R$ 1.538,82 em 2018, tendo alcançado R$ 1.602,84 no ano seguinte. Em reais, o aumento na média foi de R$ 64,02 no período.

O avanço registrado no Piauí foi mais que o dobro do ocorrido no Brasil. Entre 2018 e 2019, as filiais de empresas de alto crescimento avançaram 14% no país. O estudo indica a existência de 52,5 mil instituições nessa categoria em 2018, tendo chegado a 59,9 mil em 2019.

No entanto, ao contrário da redução que houve no estado, a quantidade de assalariados ocupados em unidades de empresas de alto crescimento brasileiras aumentou 11,8% no período. Em todo o país, havia 2,9 milhões de pessoas empregadas nessas entidades em 2018, número que chegou a 3,2 milhões em 2019.

Já com relação às unidades locais de empresas conhecidas por “gazelas” – aquelas de alto crescimento com até cinco anos de existência – o Piauí teve aumento na quantidade de filiais, mas redução de pessoal ocupado e de salário. Conforme o estudo, havia 35 “gazelas” em 2018, número que chegou a 38 em 2019.

Apesar do aumento de unidades, houve queda de 28,2% na quantidade de assalariados em “gazelas”: eram 1,7 mil pessoas em 2018, restando apenas 1,2 mil em 2019. O salário médio mensal também caiu, passando de R$ 1.981,27 a R$ 1.525,23 no período. A redução foi de R$ 456,04, o equivalente a -23%.

O Brasil também teve aumento no número de filiais de empresas “gazelas”. Em 2018, havia 4,7 mil entidades no país, subindo para 5,1 mil em 2019, crescimento de 7,5%. Em proporção semelhante (7,7%) cresceu a quantidade de assalariados nessas unidades, de 198 mil pessoas em 2018 para 214 mil em 2019.

Mas, assim como o Piauí, o Brasil também registrou redução no salário médio mensal pago por filiais de empresas “gazelas”. A média era de R$ 1.963,66 em 2018, caindo para R$ 1.934,90 em 2019. A diminuição foi de apenas R$ 28,76, o que representa -1,4%.  



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