Bancários ameaçam greve e realizam paralisação em Teresina

A paralisação faz parte de uma série de medidas que visam despertar a atenção dos bancos para as reivindicações trabalhistas da classe

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Diversos teresinenses foram surpreendidos na quinta (18) com a paralisação dos bancários em algumas agências da Caixa Econômica Federal na capital. A ação faz parte de uma série de medidas que visam despertar a atenção dos bancos para as reinvidicações trabalhistas da classe.

Sem nenhum acordo após diversas rodadas de negociações, a expectativa se volta para a divulgação de uma nova proposta da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), caso a carta não obedeça os pontos almejados pelos funcionários, a ameaça é que uma greve por tempo indeterminado seja iniciada dentro de duas semanas.

Alheios a qualquer polêmica, os clientes sofreram com a espera e chegaram a ficar mais de 4 horas na fila aguardando por atendimento. “Ninguém sabia que ia ter esse retardo de duas horas na abertura da agência, só depois que o carro de som passou avisando que só começariam a atender ao meio-dia e do jeito que a fila está grande, nem sei quando vou sair daqui”, aponta a manicure Cilene Cabral.

A falta de informações também foi uma das principais reclamações da professora Jucileide Farias. “Estou aqui desde dez da manhã, imaginava que a Caixa já estaria funcionando nesse horário, eu havia ligado para cá e tinham me dito que tudo estaria normal. Deixei minhas coisas por fazer em casa, estou perdendo tempo e compromissos”, declara.

A legitimidade da manifestação não foi contestada pelos clientes, contudo os prejuízos pela demora causaram muito estresse. “Isso é uma humilhação, sei que é um direito deles, mas somos nós que estamos pagando, fora o risco que corremos no meio da rua”, diz Cabral.

Os motivos para a paralisação vão desde questões salariais a melhores condições no ambiente de trabalho.

“Dividimos nossa campanha em diversas temas, como saúde, segurança, liberdade de oportunidade, tanto para as mulheres como para os LGBT (gays, lésbicas, bissexuais e transsexuais), além da questão salarial, com o reajuste de 12,5%”, revela o diretor do Sindicato dos Bancários, João Neto. A ampliação no atendimento ao público e a contratação de pessoal também se encontram na pauta de debates.

A Caixa através de sua assessoria de imprensa emitiu uma nota sobre o episódio e sinaliza para a continuidade nas negociações. “A Caixa Econômica Federal informa que, assim como os demais bancos, participa das negociações salariais, em mesa única da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), na qual são discutidas tanto as cláusulas de natureza econômica, como as sociais.

Além das negociações da mesa única, a CAIXA também negocia em mesas específicas com os representantes dos seus empregados – CONTRAF/CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro) e CONTEC (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito).

Esse processo envolve a negociação de questões relativas à realidade da CAIXA, como benefícios sociais e outras”, informou.

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