Baratas e mais insetos tomam conta da Ceapi em Teresina

A sujeira tem afastado clientes, e comerciantes dizem que problema é antigo, mas nunca foi resolvido

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As ceasas, centrais de abastecimento espalhadas por todo país, são empresas estatais ou de capital misto destinadas a promover, desenvolver, regular, dinamizar e organizar a comercialização de produtos da hortifruticultura a nível de atacado ou não.

Com essa função, o ideal é que esses locais sejam limpos e devidamente cuidados pelos comerciantes e autoridades competentes, mas em Teresina a realidade é bem diferente.

Na Central de Abastecimento do Piauí (Ceapi), por exemplo, devido à sujeira e falta de organização, os produtos comercializados dividem espaço com baratas.

Segundo os comerciantes, o problema é bem antigo e nada se resolve. Eles contam que é feita a limpeza de seis em seis meses, mas as baratas insistem em voltar.

?De seis em seis meses é dedetizado aqui, só que isso não adianta nada. O mais correto e mais eficaz seria se esses espaços fossem lavados diário ou semanalmente?, comenta a vendedora Rosa, que trabalha há 8 anos no local.

Os insetos geralmente ficam embaixo das bancas de frutas e verduras. Outros dividem o espaço com os produtos enquanto os mesmo estão alojados nos caixotes, que ficam no chão.

Quando os vendedores ou clientes se aproximam ou mexem nessas caixas que servem para armazenar, é possível ver uma grande quantidade de baratas saindo por entre as frutas e verduras.

?Já reclamamos inúmeras vezes, mas nada dá jeito. Nos jacás tem um monte delas. Estou há quinze anos aqui e as baratas sempre ocuparam esses espaços. O pessoal coloca veneno, mas com um tempo elas voltam, comenta o comerciante João Paulo.

Com essa triste realidade, os clientes ficam receosos na hora de levar o produto para casa. ?Já é tradição comprar aqui, só que agora fico com o pé atrás. Saber que as frutas que levo ficam junto com as baratas não é nada bom.

Elas são prejudiciais e isso é falta de higiene e de respeito ao consumidor que frequenta o local?, comenta Antônio Nunes. A equipe do Jornal Meio Norte tentou contato com a assessoria da Ceapi para esclarecer a situação, mas ninguém apareceu para dar mais informações.



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