Barragem que se rompeu usava método menos seguro

Vale proíbe advogado de comentar o caso

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Imagens aéreas da região afetada | TV GLOBO
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A barragem que rompeu em Brumadinho (MG) utilizava um método menos seguro de construção, comum de projetos de mineração das últimas décadas. Este é o método menos seguro e mais propenso a acidentes, como apontam especialistas. O método é  chamado de alteamento a montante.

Crédito: TV Globo.

 A metodologia é a mesma utilizado tanto no reservatório I da Mina Córrego do Feijão da Vale como na barragem de Fundão Samarco, em Mariana, que rompeu em 2015, permite que o dique inicial seja ampliado para cima quando a barragem fica cheia, utilizando o próprio rejeito do processo de beneficiamento do minério como fundação da barreira de contenção.

Neste sistema, a barragem vai sendo elevada na forma de degraus conforme vai aumentando o volume dos rejeitos. A lama que é dispensada é formada basicamente por ferro, sílica e água. É o método mais simples e também o mais barato.

"É o menos seguro... (...) Uma estrutura que embute um risco não deveria nem ser cogitada", opina o pesquisador da UFMG e especialista em engenharia hidráulica, Carlos Barreira Martinez.

Ele explica que o modelo é o menos seguro porque a barragem é construída em cima de rejeitos que já foram depositados. "Estamos utilizando uma técnica de depósito de rejeitos que embute um certo risco, principalmente quando há uma elevação muito rápida das barragens", afirma.



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