Base e oposição defendem protestos legítimos no País durante sessão

“Vamos pedir o fim da corrupção, mas vamos respeitar os mais de 3 milhões de votos de maioria da presidente Dilma. Isso não existe no regime democrático de direito

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A repercussão das manifestações ocorridas no último domingo (15) pôde ser sentida durante a sessão ordinária de ontem, na Assembleia Legislativa. Nos discursos proferidos na Casa, tanto a oposição quanto a base governista concordaram sobre a legitimidade do movimento, porém, divergiram em relação a algumas pautas propostas durante os protestos.

Neste sentido, Flora Izabel (PT) usou a tribuna para criticar o terceiro turno e os candidatos que não teriam aceitado a derrota no último pleito eleitoral, de acordo com a parlamentar é preciso que a vontade da maioria seja respeitada e a democracia continue a ser exercida plenamente.

"Vamos pedir o fim da corrupção, mas vamos respeitar os mais de 3 milhões de votos de maioria da presidente Dilma. Isso não existe no regime democrático de direito.

Em Teresina, observei que a maioria dos manifestantes era políticos derrotados nas últimas eleições. Muitos deles tiveram a oportunidade de fazer melhor, mas decepcionaram o povo", relatou.

Sobre o pedido de impeachment, Flora declarou que não existe nenhum motivo cabível para tal, inserindo a lisura da presidente Dilma nas investigações da Operação Lava Jato. A deputada concebeu à ação um caráter de golpe.

"Não há nada que comprometa a integridade da presidente Dilma Rousseff e justifique o seu impedimento, pelo contrário, seu nome sequer foi objeto de investigação, pois não houve.

Nesse governo, a presidenta Dilma que tem se mantido até esse momento, com uma postura republicana e fizemos as maiores investigações desse país, prendendo e obrigando os corruptores a devolver o dinheiro aos cofres da Nação, algo que não se via antes", afirmou.

O discurso da petista foi aparteado pelos colegas da Casa Legislativa, neste âmbito, Cícero Magalhães (PT) incorporou as palavras de Flora. "Nós somos contra dar o golpe, é o único ponto; em relação as manifestações estamos a favor", indicou.

 



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