Bilionária processa ex por chantagem

Sgarbi admitiu ser culpado e pediu “desculpas publicamente” para as vítimas

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O processo da mulher mais rica da Alemanha contra o ex-amante começou nesta segunda-feira (9), em Munique. O caso, apelidado pela imprensa europeia como ?o gigolô versus a bilionária", ganhou notoriedade após Susanne Klatten entrar com uma denúncia por chantagem contra Helg Sgarbi.

Já nesta segunda, Sgarbi admitiu ser culpado e pediu "desculpas publicamente" para as vítimas.

Segundo ela, que é casada há 18 anos e mãe de três filhos, Sgarbi ameaçou publicar fotos e vídeos comprometedores sobre sua relação.

Inicialmente Susanne, uma das principais acionistas do grupo automobilístico BMW, disse que chegou a pagar 7,5 milhões de euros (pouco mais de R$ 17 milhões) ao suíço de 41 anos para impedir a aparição desse material gráfico para a diretoria da empresa e para o marido dela, segundo o semanário ?Bild am Sonntag?. Mas, como as ameaças prosseguiam, ela decidiu recorrer à justiça.

O jornal inglês ?The Guardian? publicou nesta segunda-feira que o valor pedido por Sgarbi foi de 49 milhões de euros (quase R$ 115 milhões).

Em uma mensagem via celular, ele escreveu para ela: ?Enquanto o seu risco é muito alto, o meu é irrelevante?.

Segundo a polícia, Susanne não foi a primeira vítima de Sgarbi. Anteriormente, já havia enganado, pelo menos, seis outras mulheres.

Susanne ele conheceu em um resort em Innsbruck (Áustria), em julho de 2007. Em seguida, foram para o sul da França até marcarem um encontro em um hotel em Munique. E foi lá que Sgarbi gravou as imagens dos dois tendo relações sexuais.

Klatten, de 46 anos, é a herdeira da família Quandt, acionista majoritária do consórcio BMW e tem um patrimônio estimado de 13 bilhões de euros (US$ 16,38 bilhões).

Por ter admitido culpa, a pena de Sgarbi deve ser abrandada. Inicialmente, ele poderia pegar até dez anos de prisão.

Reclamação

Em novembro de 2008, Sgarbi disse ter tido sua intimidade invadida pela imprensa após o caso com a mulher mais rica da Alemanha vir a público.

"Denuncio o debate público que se produziu, no qual se misturaram tanto nomes de vítimas quanto de pessoas do meu entorno familiar particular, citados como supostos cúmplices", afirmou o suposto chantagista da herdeira, segundo o semanário "Der Spiegel".

Junto aos nomes do gigolô e de seu suposto cúmplice, Ernano Barretta, foram divulgados os da esposa do primeiro, assim como detalhes de sua vida particular e de uma suposta seita em que, além da extorsão, são praticados favores sexuais.



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