Bisavó que enterrou o bebê vivo na baixada responderá por homicídio

A bisavó da criança foi denunciada na justiça inicialmente no dia 10 de outubro por homicídio tentado.

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2ª Promotoria de Justiça do MPRJ e a 4ª Vara Criminal de Nova Iguaçu vão alterar a acusação contra Maria da Salete Ramos, acusada de ter enterrado vivo seu neto de um mês, para homicídio consumado. A bisavó da criança foi denunciada na justiça inicialmente no dia 10 de outubro por homicídio tentado. A criança, que estava internada no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, morreu na noite de terça-feira (22).

De acordo com o MP, as penas para homicídio consumado vão de 12 a 30 anos.

Presa no dia 2 de outubro, horas após cometer o crime, a bisavó de Ygor Fraga do Nascimento, Maria Salete Ramos, contou à reportagem da Record que ouviu vozes antes de enterrar viva a criança, no quintal de casa. Ela disse que estava alcoolizada e que a criança não parava de chorar.

? Eu ouvia na minha cabeça "mata, mata, mata". Aí eu peguei qualquer coisa para cavar o buraco.

A mãe de Ygor, que tem 14 anos, tinha ido para a escola e, quando voltou, encontrou o bebê na cova. Para disfarçar, a idosa disse que tinha plantado uma árvore, mas os pés do bebê ficaram do lado de fora do buraco. Com a ajuda da tia, a menina resgatou o filho.

A perícia recolheu a enxada usada para cavar o buraco e a roupa que a bisavó amarrou no pescoço da criança. De acordo com os peritos, as pernas do bebê ficaram do lado de fora porque a terra era muito dura e ela não teria conseguido cavar mais funda.

No quintal onde a idosa cometeu o crime estão três casas. A criança ficou coberta por terra por cerca de 20 minutos. O bebê foi internado com hematomas e marcas de estrangulamento.



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