Bolada derruba trave em mau estado e mata garoto de 6 anos em praça

“Eles estavam jogando bola, quando a bola bateu na trave, caindo em cima da cabeça do meu filho”, disse a mãe

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?Mãe, se eu tivesse corrido mais um pouco eu teria conseguido segurar a trave?. Como toda criança, o garoto Daniel de Oliveira, de 12 anos, pensou em ser o super-herói do menino Leonardo Luiz Esteves Marinho, 9 anos, morto após uma trave de futebol cair em cima de sua cabeça. Os dois brincavam, no início da noite do último sábado, na área de lazer conhecida como Praça do Skate, no Cesarão, em Santa Cruz, na Zona Oeste, quando a baliza desabou. Com eles ainda estava a irmã de Leonardo, Larissa, 6 anos. O episódio é mais um daqueles classificados como tragédia anunciada, já que os moradores da região vinham reclamando há pelo menos um ano da falta de estrutura do espaço.

? Eles estavam jogando bola, quando a bola bateu na trave, caindo em cima da cabeça do meu filho. A trave estava solta, apenas escorada numa rede de proteção ? contou o polidor de automóveis Marcelo Soares da Silva, de 32 anos, pai da criança.

Apesar de já ter se passado seis dias do ocorrido, a Prefeitura do Rio e seus representantes ainda não entraram em contato com os familiares da vítima. Na praça, nem mesmo o sangue do menino foi retirado da trave. Por aqueles lados, a única mudança foi a instalação de novas latas de lixo.

? Acho que é assim que a prefeitura nos vê, como lixo ? protestou Célia Magalhães, 37 anos, tia materna de Leonardo.



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