Boxeadora com câncer raro precisa de R$ 250 mil para tratamento

Giovanna se formou em direito e agora luta contra a doença

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A boxeadora gaúcha Giovana Kreitchmann Cavalcanti, 25, Luta boxe desde os 18 anos e já encarou atletas como Popó, no ringue, lógico que isso não passava de uma brincadeira, mas Giovana deu trabalho para o boxeador. Até o ano passado, Giovana dedicava quatro horas do dia ao boxe. “Treinava pela manhã e pela tarde. Sábado fazia o funcional. Comecei a ficar mais rápida e com corrida tinha mais fôlego e aguentava mais rounds" contou ela.

Mesmo com essa dedicação toda, o desânimo batia quando pensava na desorganização do mundo esportivo e do boxe no Rio Grande do Sul. Decidiu optar pelo caminho tradicional, cursar Direito e se formou. Na entrada para a formatura, em agosto de 2012, os alto-falantes dispararam “Eye of the Tiger”, trilha do clássico "Rocky, Um Lutador", filme vencedor do Oscar de Melhor Filme de 1977.

Naquele período, a batalha mais difícil de Giovana já estava acontecendo. No mesmo ano, a lutadora foi diagnosticada com um tipo raro de câncer, o carcinoma mioepitelial de parótida (glândula salivar). Giovana não tinha alternativa a não ser partir para cima.

Com as complicações da doença, foi obrigada a deixar os treinos de lado no ano passado, quando os pulmões e a resistência do corpo levaram um duro golpe abaixo da linha da cintura da doença. “Estou numa fase bem ruim. Tenho anemia, preciso fazer transfusão de sangue e toda energia que gasto me faz falta. Estou bem fraca. Esporte não é o ideal agora.”

A doença de Giovana aparece com maior frequência em pacientes com mais de 60 anos. Das glândulas salivares, a doença se espalhou por ossos, pulmão e cérebro.

Para enfrentar o novo estágio da doença, a advogada precisa de um medicamento ainda não disponibilizado pelo SUS . Com isso, o preço do tratamento vai às alturas.

Cada dose do Nivolumab, medicamento produzido nos EUA, tem valor médio de US$ 24 mil cerca de R$ 75,26 mil reais. Para o custeio total de quadro doses, Giovana precisa de R$ 250 mil.

Foi criado então um sistema de financiamento coletivo. Até esta quarta-feira (15) eram R$ 232,7 mil depositados, 93% do total. “Vejo o carinho e a atenção que as pessoas dão e estou conseguindo superar tudo.”

Um grupo de amigas também se organizou para rifar prêmios, que vão de anéis e colares de ouro até gratuidade em academias e vouchers em lojas. Internacional e Grêmio também entraram na dança: os clubes doaram camisas para a campanha.



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