Brasil tem 60 dias para evitar infestação de zika e destruir focos

Em 2015, o país registrou 1.534.932 casos de dengue.

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As autoridades sanitárias brasileiras estão em uma corrida contra o tempo para evitar que a infestação do mosquito Aedes aegypti se torne um problema ainda mais grave a partir de fevereiro de 2016. A preocupação é por conta dos mapas epidemiológicos, que apontam que mais de 60% dos casos de dengue, doença transmitida pelo mesmo mosquito, são registrados entre fevereiro e abril.

Em 2015, o país registrou 1.534.932 casos de dengue, febre chikungunya e zika. "Precisamos fazer esse combate de imediato, agora e pelo mês de janeiro, destruindo os ovos e as larvas. Isso para, na época de aumentar a população do mosquito, não ter larva para ele se proliferar", disse o ministro da Saúde, Marcelo Castro. "Temos dois meses para destruir os criadouros."

Para esse combate, uma força-tarefa com apoio de Exército e diversas campanhas publicitárias vai atuar nos próximos 60 dias no Nordeste, onde mais de 1.100 casos de microcefalia foram registrados nos últimos meses, quase todos provavelmente com relação direta com o zika vírus.

Exército e mobilização popular

Com o decreto de situação de emergência feito pelo Ministério da Saúde, os soldados do exército poderão entrar em qualquer local com indícios de foco. "O Exército vai apoiar nessa entrada a locais fechados que possam ser foco de proliferação. Isso já foi pensado e definido, com apoio das polícias Federal e Militar e dos Bombeiros", afirmou Gilberto Occhi, ministro da Integração Nacional.

Reunidos com prefeitos, os ministros enfatizaram a importância da participação popular no combate contra o mosquito. "Agentes de endemias, prefeitos, professores, lideranças comunitárias, igrejas: todos têm de se envolver. Só seremos vitoriosos com uma mobilização nacional", disse o ministro da Saúde.

Castro informou que está sendo desenvolvido um aplicativo para celulares que facilitar a denúncia de focos de mosquito.



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