Brasileira pede ajuda para achar filha levada pelo próprio pai para Ucrânia

A mãe acredita que o estrangeiro tinha tudo planejado.

Brasileira pede ajuda para localizar filha que sumiu na Ucrânia | Reprodução / Facebook
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A tocantinense Oziene Vieira Barbosa, de 25 anos, conheceu o ucraniano Alexander Levin, 47 anos, quando fazia um curso online de inglês. Para praticar o idioma, a jovem entrou em uma sala de bate-papo para estrangeiros e foi assim que ela começou a conversar com o estrangeiro. Depois de algum tempo, Levin contou que tinha imóveis na cidade de Filadélfia (TO) e que sempre viajava para o Brasil à negócios. Como Oziene morava em Palmas, os dois marcaram de se encontrar e foi assim que começaram o relacionamento que já dura três anos.

Em 2011, Oziene engravidou e Levin sempre a visitava no intervalo das viagens que ele fazia para o Canadá. Segundo a jovem informou, em entrevista pela internet, depois que a filha Alexandra nasceu o companheiro pedia para ela ir morar com ele na Ucrânia. Oziene conta que a família sempre foi contra, porque nunca confiaram nele. Mas ela acabou cedendo e foi assim que em abril deste ano, o casal e a criança foram para fora do país.

Eles chegaram em Kiev, na Ucrânia, no dia 12 de junho, depois de passarem um tempo na Argentina e na França. Para Oziene, Levin a usou para ter um filho e já tinha tudo planejado. Ele tentava fazer a criança se desapegar dela, brigando para ela não dar o colo, com a desculpa de que a menina estava ficando muito mimada. No dia 27 de junho o pai levou a filha do casal para comprar leite e nunca mais voltou para casa.

Levin deixou o aluguel da casa em que moravam pago e deixou uma passagem de volta ao Brasil marcada para o dia 19 de julho. O problema é que a jovem não sabe voltar para casa porque não entende a língua russa e também diz não ter dinheiro. Ela dependia do companheiro para tudo, porque não tinha o visto para conseguir um emprego (desde 4 de novembro de 2011 um acordo entre o Brasil e a Ucrânia aboliu a necessidade de visto para viagens de curta duração entre os dois países) .

A Polícia Federal no Tocantins já recebeu a denúncia e trabalha em conjunto com a Polícia Internacional (Interpol) para investigar e, se for o caso, agir para devolver a criança para a mãe. Segundo a assessoria de comunicação da PF/TO, a polícia sempre trabalha com a pior hipótese, que nesse caso é a de sequestro. Se a suspeita for confirmada, Levin pode ser preso, mas como o pai da criança está em seu país de origem a PF diz que o caso é complicado porque também pode envolver a diplomacia entre os dois países.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES