Bruno Covas e o vice, Ricardo Nunes, tomam posse em São Paulo

Covas afirmou que a prioridade do novo mandato dele é o combate às desigualdades sociais.

posse | Marina Pinhoni/G1
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O prefeito Bruno Covas (PSDB) e o vice Ricardo Nunes (MDB) tomaram posse na tarde desta sexta-feira (1º) para o novo mandato à frente da Prefeitura de São Paulo. A cerimônia é realizada na Câmara Municipal da cidade, no Centro, e presidida pelo parlamentar mais velho do legislativo paulistano, o vereador Eduardo Suplicy (PT), de 79 anos. As informações são do G1.

No primeiro discurso após ser empossado, Covas afirmou que a prioridade do novo mandato dele é o combate às desigualdades sociais e o avanço do coronavírus na capital.

"A prioridade na nossa administração está colocada: contribuir para diminuir as desigualdades sociais no nosso município. Isso exige sensibilidade social e sentido de urgência. Nossa cidade é enorme e suas demandas maiores ainda. Tomo posse ciente dos desafios enormes que aguardam a mim e a minha equipe. (...) Vamos agora, gradativamente, colocar todos os hospitais que abrimos a todo vapor. A prioridade urgente é abrir leitos para a Covid-19", afirmou o prefeito.

Bruno Covas toma posse em São Paulo ao lado de Ricardo Nunes - Foto: Marina Pinhoni/G1

O evento na Câmara foi fechado para o público por conta da pandemia do coronavírus. A posse de Covas é acompanhada virtualmente pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que participa virtualmente do ato.

Em decreto publicado no Diário Oficial na terça-feira (29), a Mesa Diretora definiu que a posse dos 55 vereadores da 18ª Legislatura seria feita também de forma virtual. Para os parlamentares que optaram por comparecer presencialmente, foi liberada apenas a entrada ao gabinete para um funcionário e um convidado.

Em discurso de abertura, Suplicy falou sobre a importância do auxílio emergencial durante a pandemia e lembrou sobre seu projeto de renda básica, pedindo apoio a Covas para implementá-lo.

João Doria em telão da Câmara - Foto: Marina Pinhoni/G1

O vereador também destacou a nova composição da Câmara nesta legislatura, com a presença de mulheres negras e bancadas coletivas. Ele fez também um apelo para que Covas dê atenção para a população em situação de rua na próxima gestão e pediu vacina contra a Covid-19 para todos os brasileiros.

Covas foi reeleito em novembro e recebeu 59,38% dos votos válidos nas Eleições 2020. Ele venceu em 50 das 58 zonas eleitorais de São Paulo no 2º turno e derrotou o candidato Guilherme Boulos (PSOL).

O tucano foi reeleito com a campanha mais cara da capital - com gasto total de R$ 20,4 milhões, quase três vezes mais do que Boulos, que gastou R$ 7,4 milhões. Ele também formou um amplo leque de alianças políticas por meio de uma coligação que engloba 11 partidos (PSDB, MDB, PP, Podemos, PSC, PL, Cidadania, DEM, PTC, PV e PROS).

Posse do vice-prefeito Ricardo Nunes e do prefeito reeleito Bruno Covas - Foto: Ronaldo Silva/ Futura Press/ Estadão Conteúdo

O acordo garantiu o maior tempo de propaganda de TV no primeiro turno, mas não elegeu vereadores suficientes para formar maioria na Câmara Municipal (foram 25 das 55 cadeiras).

No discurso da vitória, Covas afirmou que a cidade votou pelo "equilíbrio", pela "moderação" e pela "ciência". “São Paulo disse sim ao equilíbrio e à moderação. (...) As urnas falaram e a democracia está viva. São Paulo mostra que faltam poucos dias para o obscurantismo e negacionismo. São Paulo disse sim à ciência e disse sim à moderação”, disse ele na ocasião.



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