Buracos em rua causa medo na população da zona Sul

Se as ruas da Vila Irmã Dulce, na zona Sul de Teresina, já possuem péssimas condições, as chuvas que têm caído em Teresina pioram a situação

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Algumas das ruas da Vila Irmã Dulce estão tomadas pelo mato | José Alves Filho
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Os moradores da Vila Irmã Dulce, na zona Sul de Teresina, estão incomodados com as condições das vias que cortam o local. Muitas delas não possuem asfalto e estão cheias de buracos, ficando, assim, intrafegáveis. A situação piorou nos últimos meses, com a intensificação das chuvas que caem sobre Teresina.

A equipe do Jornal Meio Norte percorreu algumas ruas da Vila na última terça-feira (11) e em muitas delas, o carro de reportagem não pôde passar, por causa dos buracos bastante grandes que se formaram nas vias. Quem sofre com isso são os moradores da região, tanto aqueles que não possuem nenhum veículo para trafegar, como os que têm carro ou motocicleta.

O comerciante Francisco Cardoso de Moura, que mora na Rua São Genésio, e possui um carro, conta que tem ficado cada vez mais complicado andar pelo bairro e inclusive na sua rua.

"Em muitas ruas não dá para passar, em outras a gente passa com dificuldade. Na minha rua, para eu colocar o carro na garagem é um sofrimento, preciso ficar desviando dos buracos. Nós moradores acabamos gastando muito com conserto dos nossos veículos", reclamou.

Ruas como a Guarapiranga só permitem o tráfego de veículos até um certo ponto. Apesar de ser umas das poucas com calçamento, há um buraco na ladeira, próximo ao cruzamento com a Rua Vespa, até onde carros e motocicletas conseguem chegar.

Já a Rua Vespa não possui calçamento e os buracos também já tomaram conta do local. "É horrível morar em um lugar como esse. Além de não ter calçamento e estar cheia de buraco, quando chove, a rua vira um rio, a água entra nas casas. É difícil", disse Isabel Lima da Silva.

A Assessoria de Imprensa da Superintendência de Desenvolvimento Urbano Sul (SDU Sul) afirmou que algumas ruas na Vila já começaram a receber calçamento no ano passado e outras tantas deverão receber este ano.

Ela informou ainda que a Prefeitura Municipal de Teresina gastará este ano R$ 40 milhões com calçamentos na zona Sul da cidade e boa parte desse orçamento será destinado à Vila Irmã Dulce.

Buraco na rua preocupa moradores do Mafuá

Os moradores da Rua Lucídio Freitas, no bairro Mafuá, estão preocupados com um buraco que abriu na via, há algumas semanas. Segundo eles, a abertura na rua vem crescendo e aumentou consideravelmente com as últimas chuvas que caíram sobre a capital. Eles estão apreensivos com as proporções que o buraco poderá ganhar, caso não seja consertado.

O morador da rua, Antônio Francisco Ferreira, afirma que no último final de semana um carro de passeio ficou preso no buraco e quem passava pelo local precisou ajudar o motorista a tirar o veículo.

"Isso aconteceu durante o dia, imagine a noite. Apesar de ser um buraco muito grande, não dá para os motoristas verem, pois ele fica bem escondido depois da curva, então, quando o motorista vir, já está em cima e não dá para parar", afirmou.

Quem mora perto do local, tem medo que com o passar dos dias, o buraco cresça a ponto de se aproximar ainda mais das residências. "Nós temos medo que o buraco avance a ponto de chegar até as casas.

Ele era muito pequeno e cresceu muito rápido, se ninguém fizer nada, ele poderá, sim, aumentar muito", afirmou Maria de Jesus, que também mora na Rua Lucídio Freitas.

A rua, que já é estreita, possui um tráfego considerável de caminhões e eles passam com bastante dificuldade pelo local.

O gerente de Obras da Superintendência de Desenvolvimento Urbano Centro/Norte, Ângelo Cavalcante, afirma que a SDU não havia sido informada ainda sobre esse problema.

Ele disse ainda que um profissional da área da gerência de Obras da Superintendência foi até o local ainda ontem, para analisar o problema e apontar a solução.

"Nós pedimos que quando acontecerem coisas desse tipo pelas ruas da cidade, que nós na SDU sejamos informados, pois a região Norte e Centro de Teresina são muito grandes e não temos como detectar todos os problemas.

Precisamos que a população nos procure e nos comunique os problemas", disse Ângelo.



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