Cadela farejadora é jurada de morte por traficantes na Colômbia

Cadela tem ajudado a rastrear grandes quantidades de drogas.

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A pastora alemã Sombra, de 6 anos, em sua carreira na força policial antidrogas da Colômbia, rastreou uma quantidade sem precedentes de drogas. No entanto, a mesma  cadela farejadora da polícia teve que mudar sua zona de operações para ficar a salvo. O motivo da mudança seria ameaças de morte por traficantes, incomodados com a eficiência de seu trabalho.

Segundo informações da imprensa colombiana, fontes da inteligência afirmam que a gangue criminosa do Clã do Golfo (antes chamada Los Urabeños) está oferecendo recompensa pela cabeça de Sombra. O motivo: a farejadora descobriu nada menos que mais de cinco toneladas de cocaína do grupo criminoso. Logo, conseguiu interceptar o envio da droga para a Europa. Sombra foi transferida da área onde o grupo opera, em Turbo, Antioquia, para o aeroporto El Dorado, em Bogotá.

O local está fora da principal zona de influência do grupo e por isso, é considerado pelas autoridades um local seguro para Sombra e apesar das ameaças dos bandidos, a polícia garante que a cadela não correrá nenhum risco. Além de seu adestrador habitual, Sombra agora será acompanhada por mais funcionários para ter a segurança reforçada.

"Contribuição inestimável"

A cadela tem 6 anos e entrou na força antidrogas ainda quando era um filhote. Ela se distinguiu por dois anos consecutivos recebendo a medalha "Wilson Quintero" por sua "contribuição inestimável" à luta contra o tráfico de drogas no país.

Sombra ajudou as autoridades em portos da costa atlântica, incluindo a cidade de Turbo, na Colômbia, onde toneladas de drogas são embarcadas em lanchas e às vezes em pequenos submarinos com destino nos Estados Unidos e Europa.

Ela descobriu 5,3 toneladas de cocaína em Turbo nomes de junho e encontrou posteriormente outras quatro toneladas escondidas em peças de automóvel que também seriam exportadas.

Ameaçada

De acordo com informações confirmadas da Diretoria Antindrogas da Polícia da Colômbia à BBC News Mundo, a recompensa oferecida pelos traficantes é de 20 milhões de pesos colombianos (cerca de R$ 26 mil) e não de US$ 70 mil (o equivalente a R$ 261,8 mil), conforme indicado anteriormente pela mídia local.

A entidade acrescentou que a informação foi obtida por unidades de inteligência e confirmou que Sombra está segura. O Clã do Golfo é considerado a organização criminosa mais poderosa da Colômbia. Grande parte do tráfico de drogas na Colômbia é controlada por esse grupo e seu líder, Dairo Antonio Úsuga, conhecido como Otoniel, é um dos homens mais procurados do país.



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