Cajuína do Piauí recebe certificação de qualidade

Com essa delimitação de características será possível distinguir a cajuína produzida por aqueles que possuem uma regulamentação.

Avalie a matéria:
|
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Com a proposta de agregar valor e destacar os melhores produtos será lançado o Selo de Regulamentação da Cajuína produzida no Piauí. Essa iniciativa foi apresentada em reunião, ocorrida este mês, com produtores de cajuína do Estado e gestores do Projeto Agroindústria do Caju, executado pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae no Piauí. Na ocasião foram mostrados os resultados da pesquisa de sensoriamento geográfico que caracterizou o produto fabricado no Estado.

Com essa delimitação de características será possível distinguir a cajuína produzida por aqueles que possuem uma regulamentação. O projeto de caracterização e de criação do selo será gerenciado pela Cooperativa Pró-Cajuína, com o apoio do Sebrae no Piauí.

O laudo técnico que caracterizou a cajuína foi realizado pela Universidade Federal do Piauí, UFPI, tendo a consultoria de Roberto Castelo Branco, responsável pela pesquisa sensorial geográfica do produto.

Dentre os critérios considerados para a caracterização da cajuína estão: cor amarelada, brilho, homogeneidade, odor e aroma, frutado de caju, caramelização, pútrido, textura, corpo, sabor, gosto, adstringência, acidez, doçura e frio. Através desses aspectos será possível distinguir a cajuína produzida no Piauí. O comparativo para o levantamento desses dados considerou amostras de produtos fabricados com o caju nativo, caju clone e o caju misto.

Conforme explica a gestora do Projeto Agroindústria do Caju do Sebrae no Piauí, Geórgia Pádua, essa iniciativa partiu da necessidade de melhorar o cenário da produção da cajuína no Estado. ?Essa necessidade de agregar valor e destacar os melhores produtos fez com que os produtores desejassem a padronização. Com essa caracterização vai ser possível criar o selo e desta forma apresentar produtos com mais qualidade e com garantias para o consumidor final?, explica a gestora.

Para o consultor Roberto Castelo Branco, a pesquisa feita serviu para validar a cajuína fabricada com as variedades de caju. ?O que foi visto é que o produto final apresenta poucas variações, ou seja, são quase imperceptíveis as diferenças da cajuína feita com o produto nativo, o clone e o misto. Isso faz com que os produtores possam se adequar mais facilmente, já que a pesquisa dá as orientações sobre como é o produto ideal para receber a certificação?, esclareceu o consultor do Sebrae.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES