Caminhoneiro é sequestrado e assaltado na BR-316

Vítima ficou 8h em poder dos bandidos.

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O caminhoneiro Luís Carlos Xavier foi vítima de momentos de terror na manhã de ontem (9) em um trecho da rodovia BR-316 que corta o município de Dom Expedito Lopes, na região de Picos. Ele foi vítima de sequestro e assalto à mão armada.
Natural de Paulo Afonso, na Bahia, o caminhoneiro conta que seguia sozinho do município piauiense de Uruçuí com destino a Pesqueira, no Pernambuco, quando foi abordado por volta das 11h, por três homens armados, nas proximidades do Povoado Gaturian, a 38 quilômetros de Picos.

“Colocaram a arma em mim e me jogaram em cima da cama. Um veio dirigindo o caminhão e o outro empurrou minha cara na cama. Pararam na beira da pista, depois desci do caminhão e me levaram para a beira do mato. Quando saí já eram 7h da noite”, contou.

Os bandidos se aproximaram em um VW Gol de cor branca, placa não identificada, renderam o motorista e assumiram a direção da Scania R420 Highline, placa IAE-9265, de Ribeirópolis - SE, carregada com farelo de soja. A vítima afirmou que o bando tinha sotaque paulista e usava armamento de grosso calibre.

“Eles me abordaram e disseram: ‘Perdeu! Perdeu! E disseram pra que eu ficasse quieto, senão iriam me matar. Lá dentro do mato perguntaram se o caminhão era rastreado, respondi que não e eles me falaram que se fosse rastreado me matariam”, descreve a vítima.

O caminhoneiro ainda chama atenção para um detalhe importante. De acordo Luís Carlos, os comandos eram dados por telefone e quem estava do outro lado da linha era, possivelmente, uma mulher. E acrescenta: “Os bandidos eram peritos em cargas e na condução do veículo”.

Depois do assalto, o caminhoneiro ainda sofreu uma última ameaça. “Ele [bandido] recebeu uma ligação e depois disse: ‘Estou indo embora. Conte de um até cem, parcelado, se você contar rápido não serei responsável por você’”.

A carga de farelo de soja foi deixada no local. Os assaltantes levaram apenas o caminhão, que é de propriedade de uma empresa privada.

Luís Carlos Xavier afirmou que faz o mesmo percurso com frequência e que já conversou com colegas de profissão sobre a violência contra a categoria nas rodovias piauienses. “Essa foi a primeira vez. A gente sabe que existem esses roubos, mas você nunca pensa que vai acontecer com você”, finaliza.

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