“Capital tem noites agitadas”

É justamente essa distração que uniu diferentes pessoas na madrugada da Frei Serafim

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Pode ser a qualquer dia da semana. Se o expediente de trabalho terminou, a cidade n?o pode parar. Existem tamb?m profissionais que se revezam durante a noite para a popula??o n?o ficar desamparada. ? o que

acontece com o taxista Domingos de Paulo Dias, que h? tr?s anos trabalha ? noite. Pai de dois filhos, ele brinca, dizendo que "algu?m tem que trabalhar enquanto os outros se divertem". E completa: "Muita gente pensa que a noite n?o tem movimento, mas muitas pessoas precisam de um t?xi. Por isso, temos que garantir transporte para as pessoas que est?o na rua se divertindo".

O taxista aos 43 anos lembra que sempre trabalhou em profiss?es noturnas. "Antes era como mec?nico e j? era complicado porque t?nhamos plant?o. Com o tempo a gente se acostuma em ficar a noite acordado trabalhando", ressaltou.

E os servi?os oferecidos durante a noite n?o ficam por a?. ? poss?vel encontrar farm?cias e supermercados 24 horas, postos de gasolinas, hospitais e lanchonetes abertas para atender ? popula??o.

Na Avenida Frei Serafim, uma das mais movimentadas da cidade, os ambulantes n?o descansam. A madrugada, segundo eles, ? um dos

hor?rios de maior movimento. A ambulante Teresa Silva explica que a volta do trabalho de alguns profissionais aumenta a venda de produtos. Na noite tem de tudo, pessoas de todos os jeitos e essas pessoas movimentam as avenidas que cruzam a Frei Sera fim, completa.

Segundo ela, oferecer diversos servi?os como lanche e bebida atrai os clientes. "A volta para casa ? sempre cansativa para quem ainda precisa esperar ?nibus. Ent?o, oferecer esses produtos termina sendo uma forma de distrair o pessoal depois do trabalho", frisou a ambulante.

? justamente essa distra??o que uniu diferentes pessoas na madrugada da Frei Serafim. Teresinenses que antes nunca tinham se visto, agora formam uma rede de amizade iniciada pela longa espera do ?nibus coruj?o. Caixa de uma boate de Teresina, Nilson Resende, de 30 anos, afirma que o ponto de ?nibus e os produtos atrativos da barraca de Dona Teresa terminaram sendo um local para encontrar os amigos, at? ent?o, desconhecidos. "Foi engra?ado. Porque sempre s?o as mesmas pessoas, no mesmo hor?rio, nas paradas. E isso gerou um v?nculo", disse.

Mas, antes da volta para casa, a noite tem sua principal motiva??o: a divers?o. Pelas ruas da capital, jovens teresinenses de todas as origens, estilos e tipos procuram o que fazer. Para quem gosta de samba, danceteria, barzinhoe pizzarias, op?es n?o faltam.

No epicentro de tantas op?es est? o direito de escolha. A escolha fica por

conta dos diferentes grupos de jovens, tribos mesmo, que vivem e convivem na cidade em uma cidade multifacetada como Teresina. Nos bares n?o ? dif?cil notar aquelas pessoas que come?am a noite simplesmente bebendo ou comendo e resolvem levantar da mesa para dan?ar ao som dos sucessos musicais. S?o esses locais os preferidos do universit?rio Joaquim Formiga, de 20 anos.



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