Carrão de Thor Batista dificulta conclusão da perícia

Instituto de Criminalística pede ajuda à montadora de McLaren do filho de Eike Batista para desvendar velocidade no atropelamento.

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Thor Batista | Reprodução
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Mais de um mês após o atropelamento e morte do ciclista Wanderson Pereira dos Santos, 30 anos, na Avenida Washington Luís, altura de Xerém, em Duque de Caxias, peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) esperam informações da montadora Mercedes Benz que possam indicar a velocidade a que o filho de Eike Batista, Thor, dirigia seu Mercedes McLaren na hora do acidente.

O laudo ainda não está pronto porque os especialistas nunca analisaram um carrão como o dele, que é muito baixo, à semelhança de um veículo de Fórmula-1. Dessa forma, não têm conhecimento técnico suficiente para avaliar como o possante se comporta e determinar a velocidade a partir do impacto da batida.

O que a perícia já conseguiu concluir é que Wanderson não estava no acostamento quando foi atropelado. Pela posição do carro e local onde o corpo foi encontrado, os peritos atestaram que o veículo estava ou na faixa da direita ou na faixa central da rodovia.

A velocidade máxima permitida na via é de 110 km/h. Embora a freada pudesse, em tese, apontar a quanto vinha Thor, o carro dele tem sistema de freios ABS, que não deixa marcas no asfalto, inviabilizando a conclusão.

Essa resposta poderá vir da montadora do veículo. Os peritos querem saber se, pelo impacto do corpo da vítima no carro, é possível afirmar a quantos quilômetros por hora Thor dirigia.



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