Caso Bernardo: carta de escola já alertava sobre problema familiar

Em janeiro, Bernardo chegou a procurar a Justiça sozinho para reclamar da falta de atenção do pai.

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Escola enviou carta ao conselho tutelar sobre problema familiar | Divulgação
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Uma carta da escola onde Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, estudava faz um alerta sobre a situação em que a criança vivia dentro de casa, em novembro de 2013. O documento exibido com exclusividade pelo Domingo Espetacular mostra que ele tinha problemas de disciplina porque queria chamar a atenção da família.

Essa carta, que faz parte do processo, foi enviada pela escola ao Conselho Tutelar. A direção da escola diz que o menino se mostrava bastante inquieto, desinteressado, desatento e indisciplinado. O documento informa que ele perturbava as aulas e os colegas e que havia sido encaminhado várias vezes para conversar com a coordenação. Ele acabava reconhecendo os erros e pedindo desculpas. A carta também mostra que o menino demonstrava a necessidade de chamar a atenção, de forma muitas vezes negativa.

Em janeiro, Bernardo chegou a procurar a Justiça sozinho para reclamar da falta de atenção do pai.

O garoto foi encontrado morto enterrado em um terreno na cidade de Frederico Westphalen, no dia 14 de abril, depois de ficar dez dias desaparecido. O médico Leandro Boldrini e a enfermeira Graciele Ugolini, pai e madrasta do garoto, e a assistente social Edêlvania Wirganovicz, amiga de Graciele, são os principais suspeitos da morte da criança.



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