Carteira e celular sumiram, afirma parente de brasileiro morto

Polícia australiana identificou corpo só depois de irmã de vítima dar queixa

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Os documentos pessoais, a carteira e o celular que estavam com o estudante brasileiro Roberto Laudisio Curti, 21, na noite em que foi morto desapareceram, segundo um familiar que acompanha as investigações do caso.

Segundo essa pessoa, que pediu anonimato, a polícia precisa esclarecer o motivo. Não faz sentido que Beto, como era conhecido, não estivesse com documentos, disse.

O celular ajudaria a saber com quem Beto falou momentos antes de morte. "A primeira coisa que a polícia deveria ter feito era olhar isso."

O brasileiro foi encontrado sem os documentos, segundo a Polícia de Nova Gales do Sul, Estado do qual Sydney, onde Beto morreu, é a capital. A identificação só aconteceu dois dias depois, quando a irmã de Beto deu queixa de seu desaparecimento.

O estudante morreu na madrugada de domingo após a polícia o atingir com disparos de Taser (pistola de choque) e com spray de pimenta. Beto era suspeito de furtar um pacote de bolachas de uma loja de conveniência.

Os familiares criticam o fato de a polícia ter "blindado" a investigação do caso.

Ontem, eles disseram que é mesmo Beto quem aparece sem camisa fugindo da polícia -e sendo agarrado- em um vídeo divulgado pela TV australiana. A família ainda não havia falado publicamente a respeito. Amigos haviam dito que não se tratava de Beto. "É ele, com certeza", afirma uma tia da vítma.

O vídeo, do circuito interno de um café em Sydney, foi o único divulgado até agora. As imagens que provavelmente esclarecerão o crime são as da loja a qual Beto é suspeito de ter furtado.

Para essa tia, o estudante foi "assassinado". "Não foi fatalidade. Assassinaram um garoto bom cruelmente. Para que seis homens para pegar um menino de 1,72 m?"

Parentes dizem que o brasileiro não usava drogas e que, antes de sair do Brasil, fez um exame que mostrou que não havia consumido nada. O exame foi condição para que viajasse para a Austrália.

Namorada dele havia um ano, Jeanne Berringer, 20, disse estar abalada e que falou com Beto pela última vez na quinta. "Ele estava ótimo, feliz com o treino de futebol, com os amigos", afirmou.

O corpo deve chegar a São Paulo em duas semanas.



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