Casal gay diz ter sofrido agressão dentro de metrô em SP

O caso, que aconteceu na tarde de domingo (9) na Linha 1-Azul, foi motivado por homofobia, segundo a vítima.

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Um jovem de 20 anos diz que foi agredido junto com o namorado por um grupo de 15 homens dentro do Metrô de São Paulo. O caso, que aconteceu na tarde de domingo (9) na Linha 1-Azul, foi motivado por homofobia, segundo a vítima.

"A gente estava na Linha 1, na estação Armênia, e um grupo de mais ou menos 15 homens entrou no vagão. Eu estava abraçado com ele, de vez em quando eu dava uns beijos. Aí um dos rapazes começou a gritar com a gente, falando que a gente tinha que sair do trem", disse Raphael Martins em entrevista ao site nesta quarta-feira (12).


Raphael namora Danilo Putinato, de 21 anos, que é funcionário do Metrô. "A gente não quis sair e eles fecharam uma roda na gente e começaram a chutar. Um deles se pendurou na barra de segurança e acertou um chute no meu nariz. Quebrou o meu nariz e eu vou ter que fazer cirurgia para colocar ele no lugar", lamentou Raphael. O casal, após as agressões, decidiu deixar o vagão na estação da Luz.

Raphael contou que recebeu assistência da companhia e que registrou boletim de ocorrência. A assessoria de imprensa do Metrô informou que prestou os primeiros socorros aos dois rapazes e verificou se eles queriam atendimento médico, o que foi negado pelos jovens, segundo nota.

Sobre a segurança nas dependências da companhia, o Metrô afirmou que mais 3 mil câmeras ao longo de suas cinco linhas e em todas as 67 estações. Os equipamentos estão integrados aos Centros de Controle de Segurança, que repassam informações à Polícia Militar.

Os agentes de segurança, uniformizados ou descaracterizados, também fazem rondas preventivas em todas as estações, segundo o Metrô. De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-SP), o caso foi registrado como lesão corporal na Delegacia de Polícia do Metropolitano (Delpom) e está sendo apurado.

Discriminação Raphael conta que já foi vítima de homofobia em outras duas situações. "Teve uma vez que uma ex-colega de classe começou a me perseguir com um namorado skinhead dela na região do Grajaú, onde eu moro", contou.

"E uma outra vez eu estava em um restaurante na Vila Olímpia com meu namorado, em uma mesa próxima da janela, quando passou um homem do lado de fora e começou a fazer ameaças", completou. Para Raphael, as situações citadas são "um absurdo" e "precisam mudar".

 

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