Caso Joaquim: internautas usam redes sociais para cobrar justiça

Uma das páginas criadas no Facebook conseguiu mais de 15 mil adesões.

Avalie a matéria:
Caso Joaquim: internautas usam redes sociais para cobrar justiça | Reprodução
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A morte de Joaquim Ponte Marques, de três anos, no interior de São Paulo, provocou comoção nas redes sociais. No Facebook, comunidades foram criadas para cobrar Justiça e manifestar indignação.

O corpo da criança foi localizado por pescadores no domingo (10), boiando no rio Pardo, na cidade de Barretos.

O menino havia desaparecido de dentro de casa, em Ribeirão Preto, na madrugada de terça-feira (5). O principal suspeito da morte é o padrasto dele, Guilherme Longo.

A Justiça decretou a prisão temporária de Longo e da mãe de Joaquim, Natália Mingoni Ponte. O casal nega envolvimento na morte da criança.

A comunidade ?Justiça para Joaquim Pontes Marques?, criada no último domingo, tinha mais de 15 mil adesões até pouco antes das 20h desta segunda-feira (11).

O responsável pela página explicou, em uma das postagens, que a iniciativa era uma forma de homenagem e de concentrar informações a respeito do caso.

Disse ainda que era uma maneira de ?unir forças com outras pessoas para ajudar nem que seja com orações? a família do menino.

Outra comunidade no Facebook, ?Quem matou Joaquim Ponte Marques??, havia sido curtida, até o início da noite de segunda-feira, por 1.730 pessoas.

A página propôs um debate entre os internautas e fez um apelo à imprensa para que não abandone o caso. Um recado avisava: ?Anjinho Joaquim, não desistiremos de você! Queremos respostas".

Fotos do menino circularam pela rede e várias homenagens foram feitas pelos internautas.

A investigação tenta esclarecer se Joaquim foi vítima de agressão ou negligência. Os policiais também apuram se ele poderia ter morrido por excesso ou falta de insulina. O garoto era diabético.

O promotor do caso, Marcus Tulio Alves Nicolino, enfatizou que somente a perícia poderá determinar a causa da morte de Joaquim. O laudo deve ser concluído entre 20 e 30 dias.

O corpo da criança foi sepultado nesta segunda-feira (11), na cidade de São Joaquim da Barra, no interior de São Paulo.

De acordo com o promotor, Natália afirmou que Joaquim ? fruto de um relacionamento anterior dela ? era visto por Longo como um empecilho. Ainda conforme o representante do Ministério Público, Longo tinha ciúme do ex-marido dela.

Em função da suspeita de homicídio qualificado, o que torna o crime hediondo, a prisão temporária de Longo e de Natália terá duração de 30 dias, podendo ser prorrogada por mais 30.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES