Ceir implanta Clínica de Microcefalia via Sistema Único de Saúde

Inicialmente, médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas

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A partir desta segunda-feira (7), crianças com microcefalia relacionadas ao vírus zika terão atendimentos da Clínica de Microcefalia do Centro Integrado de Reabilitação (Ceir), através do Sistema Único de Saúde (SUS).

A identificação precoce da doença será realizada no Centro de Referência Estadual de Microcefalia, que funciona no Instituto de Perinatologia Social da Maternidade Dona Evangelina Rosa e no Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo.

“No Ceir, as crianças serão avaliadas em consultas médicas de admissão e, em seguida, encaminhadas para as terapias de reabilitação. Nesta semana, somente consultas de admissão serão realizadas. E, a partir do dia 14 deste mês, terá início a reabilitação”, explica a coordenadora da Clínica de Microcefalia do Centro, Maria Andréia Marques.

Segundo portaria do Ministério da Saúde, as crianças com microcefalia devem permanecer em reabilitação de zero a três anos de idade. Elas serão atendidas no Ceir em horário estendido, de 14h às 19h30.

Inicialmente, cerca de 20 profissionais do Centro estarão envolvidos na Clínica de Microcefalia, entre eles: médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais.

Maria Andréia também explica que “no programa de reabilitação serão trabalhados grupos de estimulação precoce, com estímulos para o desenvolvimento motor, cognitivo, social, sensorial e linguagem da criança; grupos de acolhimento, trabalhando o afeto entre mães e filhos, com orientações sobre o cuidado com a criança com microcefalia; atendimentos individuais de fisioterapia; e cursos para pais ou responsáveis”.

A capacidade inicial de atendimentos é de 200 pacientes, podendo ser ampliada de acordo com a demanda. Aos quatros meses de vida, a pequena Ester Vitória foi a primeira paciente atendida pelo novo serviço do Ceir. “Eu tive chikungunya com seis meses de gravidez e quando ela nasceu foi diagnosticada com microcefalia”, conta Mara Célia, 37 anos, mãe da criança.

Segundo a neuropediatra do Ceir responsável pelas consultas de admissão, Juliana Barbosa, a estimulação precoce “maximiza as capacidades de crianças com microcefalia, por isso a importância do tratamento nos primeiros meses de vida”, finaliza.



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