Cerca de 200 mil brasileiros sofrem com o Mal de Parkinson

No Dia Mundial da Conscientização do Mal de Parkinson, neurologista do dr.consulta revela quais são os sintomas e cuidados com quem tem a doença

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| Reprodução internet
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O dia 11 de abril é conhecido como o Dia Mundial da Conscientização do Mal de Parkinson, doença neurodegenerativa que assola mais de 200 mil pessoas no Brasil, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. Aproximadamente 1% da população mundial acima de 65 anos tem o problema, idade em que a população começa a perceber seus primeiros sintomas, como dificuldade em movimentos de fala, de caminhar, ou outras tarefas simples que se tornam lentas por conta da rigidez da musculatura e tremores.

Entretanto, estudiosos revelam que doença pode apresentar sintomas precoces 10 anos antes, sendo os principais a depressão, a redução de olfato e constipação intestinal. Uma forma rápida e fácil de se detectar a doença é com exame clínico, que consiste em uma avaliação médica minuciosa e detalhada. Depois de diagnosticada a doença, o tratamento se resume em um acompanhamento médico periódico e com medicamentos que possibilitam uma melhor qualidade de vida.

O Mal de Parkinson pode ser considerado uma doença hereditária, mas não em todos os casos. “Após anos de pesquisa, foi descoberto que algumas famílias apresentavam mutações genéticas com propensão a desenvolverem a doença precocemente, porém estes são menos de 10% dos casos. Sendo assim, existem duas classificações quanto a etiologia, a doença de Parkinson esporádica ou idiopática e a doença de Parkinson hereditária”, explica o dr. Lucas Porto Ferreira, neurologista do dr.consulta.

Apesar de não ser fatal, como ressalta o dr. Ferreira, os sintomas podem progredir e debilitar o paciente aos poucos, reduzindo a expectativa de vida. Por isso é importante consultar com frequência os médicos para check-up, pois com o diagnóstico e o início do tratamento precoce, as chances de prolongar a vida aumentam consideravelmente.

Dentre as últimas pesquisas realizadas sobre Parkinson e seus tratamentos, vale ressaltar as da área medicamentosa, com o desenvolvimento de diversos remédios que já estão disponíveis para o controle de sintomas, neurocirurgias funcionais para casos mais avançados e terapias que impedem a expressão genética em casos familiares. “Nem sempre podemos prevenir todas as doenças, mas a melhor forma de evitar seus males é ir ao médico com frequência, pois este simples ato pode influenciar, e muito, nos futuros tratamentos, caso algo seja descoberto”, finaliza o especialista.



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