Chacinas ocorridas na região de Picos ainda estão sem solução

O delegado afirmou que as investigações continuam.

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Duas chacinas registradas na região de Picos ainda não foram solucionadas e tem deixado o sentimento de impunidade para as famílias das sete vítimas. O primeiro crime ocorreu na localidade Belmonte, em Francisco Santos, no dia 26 de setembro de 2016.

A chacina aconteceu por volta das 20h40 e deixou quatro pessoas da mesma família mortas. As vítimas foram identificadas como Maria Teresa Silva, 50 anos, Fernando Collor da Silva, 26 anos, Francivaldo Antônio da Silva, 24 anos, e Anildo Apolinário, 24 anos.

Na época, a polícia informou que pelo menos dois suspeitos haviam participado da chacina e o alvo seria o jovem Anildo Apolinário, recém-chegado na cidade. No local foram recolhidas cápsulas de revólver calibre 38. A motivação para o crime seria vingança ou acerto de contas.

Passado um ano e três meses o caso ainda não foi desvendado e até o momento ninguém foi preso. De acordo com a Delegacia Regional da Polícia Civil, as investigações foram passadas a uma equipe da Delegacia Geral da Polícia Civil que ficou responsável pela investigação das mortes.

Chacina de Alagoinha

A segunda chacina ocorreu no povoado São João, zona rural de Alagoinha do Piauí, na noite de 02 de agosto, e deixou três pessoas mortas.

Antônio Sebastião de Sá, conhecido por todos como Antônio Virgílio; Terezinha Francisca de Sá, mãe de Virgílio; e a empregada doméstica Francisca Maria da Conceição, de 54 anos, residente em Picos.

Antônio Virgílio era um dos acusados de participação no planejamento, sequestro e morte do ex-vereador de São Julião, Emídio Reis, crime ocorrido em janeiro de 2013. A investigação apontou na época que ele teria pedido carona a vítima e no percurso teria rendido o político com apoio de comparsas e levado o ex-vereador para execução.

Dias após o acontecimento o delegado, Aureliano Barcelo, afirmou que os corpos foram encontrados por vizinhos que chamaram a polícia.

“A mãe foi encontrada no quarto com dois tiros. A cuidadora na cozinha com dois tiros e o Virgílio na saída do quarto com cerca de cinco tiros. A arma era uma pistola 380. Acreditamos ainda que uma terceira pessoa deu suporte a dupla”, explicou o delegado.

De acordo com delegado responsável pelos casos, as investigações continuam e estão bastante adiantadas, porém, ocorrem em segredo de justiça.

“Elas estão em andamento e já existem suspeitos. Por Antônio Virgílio ser uma pessoa envolvida com muita coisa e ter uma rede de contatos muito grande, fica difícil separar o joio do trigo. Outro fator que tem dificultado nosso trabalho é o medo das pessoas em depor, além disso, o crime ocorreu em um lugar isolado e não deixou testemunhas”, explicou.

Questionado sobre quando o caso será concluído, o delegado falou que com o decorrer das investigações espera que o inquérito seja finalizado este ano.



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