Cheias deixam 1600 desabrigados em Bacabal no interior do Maranhão

Aproximadamente 1.600 pessoas foram transferidas para abrigos improvisados no interior do Maranhão

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O Rio Mearim n?o deu tr?gua ? popula??o de Bacabal - munic?pio localizado a cerca de 250km da capital S?o Lu?s ? e, como acontece quase todos os anos, transbordou e vem causando o maior transtorno ? popula??o. As fortes chuvas que caem na regi?o desde o in?cio do m?s elevaram o n?vel da ?gua e 490 fam?lias est?o desabrigadas.

Aproximadamente 1.600 pessoas foram transferidas para abrigos improvisados, mantidos pela prefeitura local. Ruas inteiras foram tragadas pelas ?guas e agora al?m de ter que abandonar suas casas, os moradores convivem com o medo de doen?as e de animais como cobras e jacar?s.

Exemplo claro de toda essa situa??o vivem os moradores da Rua Armando Castro, no bairro Trizidela Velha. Apenas duas casas ainda est?o habitadas. Duas fam?lias ainda resistem ? for?a do Mearim. Jos? Ferreira do Nascimento, 47, reside no local h? 18 anos e disse que todos os anos a rua enche. ?s vezes mais, outras menos.

Ele lembra que dias antes foi encontrado uma cobra no quintal de um vizinho e n?o descarta a possibilidade de aparecerem outros animais, como jacar?. O pai de Jos? Ferreira, que tamb?m mora na Armando Castro, foi expulso pelas ?guas e agora mora com a sobrinha no bairro Vila Pedro Brito.

Outra moradora que luta para n?o sair de sua casa ? a senhora Maria Fialho, 76. Sentada na cal?ada da resid?ncia, onde a ?gua est? a poucos centimetros, ela relata seu sofrimento. ?Domingo passado eu estava com febre e dor no corpo. As pessoas dizem que foi dengue?, lembrou.

O prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa, que decretou situa??o de emerg?ncia no municipio, disse lamentar o acontecimento e as dificuldades por que passa a popula??o desabrigada, mas informou que todos v?m sendo assistidos com alimenta??o e acompanhamento m?dico. ? Em mais de 15 pontos estamos recebendo as pessoas que perderam as suas casas e semanalmente estamos fazendo a entrega de cestas b?sicas?, declarou.

Indiferente ? toda a situa??o de perigo, as crian?as aproveitam para brincar na ?gua. Improvisam barquinhos e se divertem na rua, que virou parte do Mearim. Outros fazem da mureta de prote??o da ponte, na entrada da cidade, trampolim para saltar nas ?guas do rio. O que para uns ? problema, para outros ? pura divers?o.



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