Chuvas alagam residências e trazem transtornos na z.Leste

Moradores da região do Vale do Gavião têm passado sufoco com as fortes chuvas

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Veículos mudam percurso para evitar buraco | DAYNE DANTAS
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No Residencial Sigefredo Pacheco I e II, situado no Bairro Vale do Gavião, zona Leste de Teresina, moradores das residências construídas pela Caixa Econômica Federal estão enfrentando sérios problemas devido às inundações ocasionadas pelas fortes chuvas.

A dona de casa Sandra de Jesus Silva disse que vive na casa há três anos, mas pela primeira vez, este ano, a casa sofreu com inundações durante o mês de janeiro, obrigando a família de quatro pessoas a descartar móveis molhados e providenciar um aterro na frente de sua casa.

?Acredito que eu já tive mais de R$ 1 mil em prejuízos. Tive que jogar um hack no lixo, que desmanchou com a água. A minha geladeira também não é mais a mesma, pois tivemos que fazer vários reparos onde água bateu e criou ferrugem.

Faz uns 15 dias que recebemos algumas pessoas da construtora fazendo medições na casa, mas ninguém disse qual será a solução para o meu problema?, disse a mulher enquanto aponta na parede o nível atingido pela água, quase meio metro.

O presidente da Associação de Moradores do Vale do Gavião, Antônio Marcos da Silva Santos, disse que encaminhou as demandas à Prefeitura e à Caixa Econômica Federal, responsável pelas obras.

No entanto ainda não foi apontada uma solução. ?Acredito que o problema seja um questão de desnível dos terrenos. Um leigo pode perceber que a área onde foram construídas são propensas a alagamentos. Se não houver uma solução em breve, levaremos o caso ao Ministério Público?, disse Antonio Marcos.

As casas foram sorteadas há aproximadamente três anos e o local possui aproximadamente 1500 casas. Apesar do problema não atingir todas as ruas do residencial, é possível encontrar diversas casas com batentes na porta, onde os moradores fizeram para impedir a passagem da água.

O pedreiro Ernando Lima Costa disse que também sofre com esse problema há dois anos e improvisou um batente na porta já no início de fevereiro deste ano. ?No mês de janeiro o nível da água chegou a 25 centímetros dentro da minha casa. Depois do batente não aconteceu mais, em vez disso a água fica acumulada em poças na frente da casa, formando um lamaceiro.

Para sair da casa é preciso passar pelo terreno do vizinho, sem contar no medo que nós temos da proliferação da dengue e de outras doenças por causa da água acumulada?, disse o pedreiro, que tem três filhos pequenos que ficam isolados dentro de casa nos períodos chuvosos.

Veículos mudam percurso para evitar buraco em avenida

Na Avenida Santa Terezinha, no Bairro Santa Bárbara, ônibus e veículos sempre precisam desviar o percurso quando alcançam um certo trecho da avenida, próximo ao Colégio Antônio Tarcísio. No local existe um grande buraco que ocupa toda a largura da via e traz dores de cabeça aos moradores, pedestres e condutores.

De acordo com a moradora Katiana Nascimento, o buraco existe há quase dois anos no local. "Este buraco tem quase o mesmo tempo em que eu moro aqui. Alguns ônibus até arriscam passar com muita dificuldade, mas neste período chuvoso algumas linhas já fizeram um desvio", disse a moradora.

Devido às chuvas frequentes o buraco, que é profundo, está sempre cheio de água, aumentando o receio de quem mora próximo. Fernando Oliveira Silva, também morador do Santa Bárbara, disse que os acidentes com pedestres são muito comuns.

"Há alguns dias uma vizinha precisou passar com o carrinho de bebê e fez um esforço para desviar do buraco, mas acabou caindo com a criança na poça de água.

Esse problema é decorrente de um serviço de pavimentação muito malfeito. Com o peso dos ônibus e caminhões, a pavimentação acabou quebrando e com as chuvas constantes foi piorando", reclamou Fernando Silva.

Alguns trabalhadores que estavam no local no momento da reportagem informaram que estavam a serviço da Prefeitura cuidando do reparo da avenida.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh) informou que repassará o caso do buraco para a coordenação responsável.

Entramos em contato com a Caixa Econômica Federal, superintendência regional, sobre as moradias prejudicadas do Residencial Sigefredo Pacheco, e não conseguimos um posicionamento.



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