Chuvas causam prejuízos a agricultores de AL e PE

Acessos comprometidos impedem escoamento da produção agrícola

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As chuvas que afetaram cidades em Pernambuco e Alagoas nos últimos dias destruíram lavouras e prejudicaram o escoamento da produção agrícola. No município de Agrestina (PE), pontes foram destruídas e 90% das lavouras se perderam.

?Isso representa uma perda de mais de 100 toneladas de alimento para os agricultores. Perdemos culturas de milho, feijão, mandioca, tudo por excesso de alagamento?, diz João Domingos, secretário da Agricultura de Agrestina.

Os acessos também estão comprometidos. Em Quipapá (PE), a força da água arrastou uma ponte. Quatro comunidades estão isoladas. Nelas vivem cerca de 120 famílias que mal conseguem passar e não têm como escoar o que produzem.

A situação das estradas na zona rural também causa prejuízos aos pecuaristas, já que compromete o escoamento da produção de leite.

Das 39 cidades mais afetadas pela enchente em Pernambuco, 30 estão em estado de emergência e outras nove em estado de calamidade pública, segundo dados da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe).

Alagoas

Em Alagoas, de acordo com a Defesa Civil, 15 cidades decretaram estado de calamidade pública, entre elas a cidade de Branquinha (AL). Mais de 180 mil pessoas foram afetadas pelas chuvas no estado. Até este domingo (27), 76 pessoas estão desaparecidas e 34 mortes foram confirmadas.

Em Branquinha, quase todos os prédios e casas terão que ser reconstruídos. Em Rio Largo (AL), a situação não é diferente. A usina de açúcar e álcool foi praticamente destruída pela correnteza.

Na usina Laginha, no município de União dos Palmares (AL), os prejuízos também foram muito grandes. O rio subiu mais de dez metros e arrasou a estrutura da usina. Dos seis reservatórios de etanol, cinco foram levados pela correnteza. A lama invadiu os laboratórios e todas as dependências.

?É uma tristeza muito grande, não só para mim, mas para todos os que trabalhavam aqui, mesmo sendo do campo. Isso aqui era o meu sustento, era aqui que eu trabalhava e ganhava meu dinheiro?, diz Alexandro Silvino, trabalhador rural.



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