Ciclone extratropical faz Inmet emitir “alerta vermelho” para SC e RS

Região metropolitana de Porto Alegre pode enfrentar ventos muito fortes, atingindo até 110 km/h.

Ciclone provocou transtornos em cidades catarinenses e gaúchas | Júlio Cavalheiro/Secom
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu sinal de "alerta vermelho" com a chegada de um ciclone extratropical ao Rio Grande do Sul e Santa Catarina, devido ao perigo representado pelas intensas tempestades e vendavais. A coordenadora-geral do Inmet, Marcia Seabra, informou à população que a região metropolitana de Porto Alegre pode enfrentar ventos muito fortes, atingindo até 110 km/h.

É recomendado que os moradores das áreas por onde o ciclone deve passar se cadastrem no serviço de recebimento de alertas da Defesa Civil. Basta enviar um SMS com o CEP da residência para o número 40199. Essas mensagens são enviadas sempre que necessário e servem como medida preventiva em caso de ocorrências graves, que possam causar danos à população.

Segundo a MetSul, são esperadas condições severas de tempo no final da tarde e noite desta quarta-feira (12) no nordeste da Argentina, Paraguai e oeste do Sul do Brasil. O principal risco é de vendavais e fenômenos isolados graves, como tornados ou correntes de vento descendentes violentas (microexplosões). O cenário, embora menos grave do que há três anos, é semelhante ao do ciclone bomba de 30 de junho de 2020, quando uma linha de instabilidade associada ao ciclone avançou pela mesma região, de acordo com a MetSul.

"O risco principal é de vendavais e fenômenos isolados severos como tornados ou correntes de vento descendentes violentas (micro-explosões). O cenário, embora menos grave que há três anos, guarda semelhança com o do ciclone bomba de 30 de junho de 2020, quando uma linha de instabilidade associada ao ciclone avançou pela mesma região", garante a MetSul em nota.

De acordo com a cronologia, nesta quarta-feira, 12, os ventos ficam mais intensos durante a tarde e noite, chegando até 110 km/h no leste do Rio Grande do Sul e nas áreas serranas do estado. Nesta quinta-feira, 13, o ciclone permanece intenso no Rio Grande do Sul, e se encaminha para Santa Catarina, onde deve provocar ressaca na faixa litorânea, principalmente entre Laguna (SC) e Campos dos Goytacazes (RJ), onde as ondas podem chegar até 4 metros. A ressaca é um fenômeno formado pelo movimento anormal de ondas e que podem causar inundações, já que a ventania pode aumentar o nível do oceano.

Ainda na quinta-feira, são esperadas rajadas extremamente fortes, mas a chuva deve diminuir. O ciclone se afasta gradualmente da costa e a chuva diminui na maioria dos locais. Em várias áreas do Sul do Brasil, inclusive, a chuva para e podem ocorrer aberturas, de acordo com o serviço de meteorologia.

A Marinha do Brasil, por meio de nota à imprensa, pediu aos navegantes que consultem as informações meteorológicas antes de embarcar. Na faixa litorânea dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre Chuí (RS) e Laguna (SC), os ventos serão de direção sudeste a nordeste, com intensidade de até 100 km/h (55 nós), e posteriormente de direção noroeste a sudoeste, com intensidade de até 115 km/h (63 nós), desde a manhã desta quarta-feira até a manhã de sábado (15).

Em Santa Catarina, por conta do ciclone, muitas rodovias foram interdidatas, houve deslizamentos e as equipes da Secretaria de Estado da Infraestrutura atuam para liberar as rodovias o mais rapidamente possível e a Polícia Militar Rodoviária monitora a situação. Já no Rio Grande do Sul, a Prefeitura de São Leopoldo suspendeu as aulas na rede municipal até quinta-feira, 13, e a orientação foi repassada para escolas particulares.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES