Cidades ainda sofrem com falta de chuva

Chuvas ainda não foram suficientes para retomar normalidade

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Por Lindalva Miranda

O Piauí tem hoje, 76 cidades em situação de emergência, devidamente reconhecidas pelo Governo Federal, e um volume de recurso razoável, no valor de mais de R$ 3 milhões, para trabalhar em cima dos problemas urgentes, de cada município do Estado. A informação é do diretor da Defesa Civil no Piauí, Vitorino Tavares, durante entrevista no Programa Fogo Cruzado, apresentado pelo radialista Josafá Torres. A falta de chuvas e ou a má distribuição delas, em algumas cidades, faz com que a situação de emergência possa se agravar, ainda mais.

Boa parte dos municípios havia decretado situação de emergência, ainda no ano passado, mas só posteriormente, saiu o reconhecimento do Governo Federal. "As chuvas ainda não foram suficientes, para estabelecer a situação de normalidade, no que tange à questão da seca, inclusive, boa parte do Piauí ainda está encoberto pela situação de seca extrema", observou Vitorino Tavares.

Lindalva Miranda

Segundo ele, a principal preocupação do Governo do Estado, dos municípios e do Governo Federal, é em relação ao abastecimento de água, o grande problema, pelo fato de boa parte dos municípios do Estado, não ter captação subterrânea (poço artesiano) e sim, apenas captação superficial, como barragens. E, em muitas barragens, a água não é própria para o consumo humano, o que dificulta ainda mais, a situação das pessoas. Vitorino Tavares citou, por exemplo, a incidência do enxofre, dentro de um volume maior de água, e que pode causar grandes problemas à saúde da população.

Em relação aos recursos para atender aos municípios em situação de emergência, o diretor da Defesa Civil informou que o FECOP- Fundo de Combate à Pobreza, tem sempre uma reserva, para grandes eventos ruins. "O Governo do Estado tem à sua disposição, esse Fundo e, por outro lado, constantemente, buscamos apoio do Governo Federal, antes Ministério da Integração Nacional e hoje Ministério do Desenvolvimento Regional", disse.

Vitorino Tavares citou que o Governo do Estado tem um valor razoável, garantido através de uma portaria publicada, um volume de recurso razoável, no valor de mais de três milhões de reais, que deverão cair nas contas da Secretaria da Defesa Civil.

"Mas na realidade, um plano que nós fizemos, foi na ordem de R$ 16 milhões, esse plano está aprovado, e nós acreditamos que esse recurso deverá vir, em socorro da situação em que os municípios se encontram". Os critérios para por em prática o plano, nos municípios, de acordo com o diretor da Defesa Civil é o grau de necessidade, segundo a manifestação dos prefeitos, de associações e das comissões da própria Defesa Civil. "O importante é elencarmos os municípios em pior situação. A gente tem que realizar uma seleção, para ver quais os municípios estão com maior necessidade, para que tenhamos condições de atender a contento", disse Vitorino Tavares, lembrando que o atendimento realizado pela Defesa Civil se restringe apenas à área urbana, e que a área rural é de responsabilidade do Ministério da Defesa.



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