Cirurgia plástica: protocolos de segurança em tempos de pandemia

Teste da Covid-19 passa a compor os exames pré-operatórios

Cirurgião plástico William Machado, | div
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A pandemia fez muitos planos e metas serem adiados. Viagens, férias, casa nova, emprego novo, casamento e tantos outros. Para alguns a tão sonhada cirurgia plástica também ficou para outro momento. Porém, com a reabertura do país e a volta gradual dos atendimentos médicos, é hora de tirar as metas do papel e começar o planejamento para o procedimento desejado.

Agora mais que nunca a escolha do profissional é o passo mais importante dessa programação. A realização deve ser feita somente por cirurgiões plásticos devidamente capacitados, habilitados e atentos às novas normas de segurança em relação ao novo coronavírus. Para atuar na área, o médico precisa de especialização de dois anos em cirurgia geral, três anos de cirurgia plástica em serviço credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) ou Ministério da Educação (MEC). Além de estar treinado para realizar todos os tipos de cirurgia plástica e submetido a um código estrito de ética, bem como ser aprovado em prova escrita e oral para tornar-se membro especialista da SBCP.

Outro ponto que o paciente deve se atentar é em relação ao consultório, que deve seguir todas as recomendações sanitárias em relação à prevenção da Covid-19. De acordo com o cirurgião plástico William Machado, as clínicas também devem ser credenciadas, seguras e com todos os equipamentos necessários. “Todo procedimento cirúrgico por mais simples que seja deve ser realizado em um ambiente preparado, como um hospital, com todo o aparelhamento para qualquer tipo de emergência. Ainda é preciso avaliar se o local segue as normas de segurança recomendadas nesse momento. Dentre elas uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s) por toda a equipe, higienização constante do espaço, disponibilidade de álcool em gel, local arejado e restrição de contato entre profissionais e pacientes”, afirma.

Cirurgião plástico William Machado

Além da escolha do profissional, o médico ressalta que este processo ainda envolve as orientações e cuidados pré-operatórios. “Durante a consulta o paciente pode tirar todas as dúvidas em relação à cirurgia. Este momento é primordial não só para ele, mas também para o profissional que conhecerá as condições clínicas do candidato, inclusive se possui sintomas respiratórios como, por exemplo, tosse, coriza e dificuldade para respirar, para que possa ser orientado corretamente sobre qual o procedimento deve ser adotado. No pré-operatório ainda será acrescentado teste da Covid-19, além de exames radiológicos, cardiológicos e clínicos, entre outros protocolos exigidos pelo cirurgião. Com essas informações é possível avaliar mais detalhadamente qual a melhor opção para o paciente”, afirma o cirurgião.

O sucesso do procedimento também depende dos cuidados que o paciente terá pós-cirurgia. Estas recomendações devem ser descritas pelo cirurgião e cabe ao paciente seguir à risca. “Já no pós-operatório a orientação é quarentena e repouso, sem receber visitas de amigos ou parentes. Não fumar ou ingerir bebidas alcoólicas, seguir dieta recomendada e evitar exposição ao sol de acordo com o tipo de cirurgia realizada. Esse momento ainda é de cautela, por isso os cuidados, como trocas de curativos, devem ser realizados por profissionais de HomeCare com protocolo de segurança específico. Em casos de necessidade de retorno ao consultório, o paciente será orientado sobre os cuidados que deve adotar durante a consulta”, finaliza William Machado.



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