Cobertura de Romário vai a leilão no Rio de Janeiro

O apartamento foi comprado em 1993, quando Romário era casado em comunhão de bens com Mônica Santoro

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Na tarde desta terça-feira (28), será realizado o leilão da cobertura do ex-jogador Romário no condomínio Golden Green, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

O apartamento foi comprado em 1993, quando Romário era casado em comunhão de bens com Mônica Santoro.

O imóvel, de 776 m² com academia de ginástica, piscina, banheira de hidromassagem e cinco vagas na garagem, está avaliado em R$ 8.912.520,40, valor que também equivale ao lance mínimo do leilão desta terça.

O leilão da cobertura de Romário está marcado para as 17h no Fórum da Barra.

Caso não apareçam interessados na compra, uma outra convocação está marcada para 12 de agosto. Nesse caso, o valor mínimo passa a ser de 50% de R$ 8,9 milhões.

Vizinhos alegaram prejuízo

De acordo com o advogado de Levi Ferreira Sotero, vizinho do ex-jogador e autor da ação, Romário fez obras na sua cobertura, de 2003 a 2006, e danificou os dois apartamentos do andar de baixo.

Sotero reclamou que um vazamento na cobertura do atleta estaria causando problemas no apartamento, como infiltração no teto, manchas no piso e deterioração de cortinas

Alegando prejuízo, os vizinhos de Romário recorreram à Justiça exigindo, além do pagamento para recuperação do dano causado ao apartamento, o valor que deixaram de ganhar desde 2003, já que não conseguiram mais alugar o imóvel.

Dívidas de condomínio e IPTU

Em junho, o valor estipulado da indenização que o ex-jogador teria que pagar era de R$ 5.567.444,48. Mas, além de pagar os vizinhos, o dinheiro do leilão deverá ser destinado à quitação das parcelas de condomínio atrasadas. O cálculo é de mais de R$ 1,2 milhão. Há também uma dívida de R$ 772.602 de IPTU.

?Nesse mesmo processo, foram penhorados três carros (Ferrari, Porsche e Mercedes Benz) e uma moto (BMW), que podem ir também a leilão se o valor do imóvel não for suficiente para pagar a dívida?, explica o advogado de Sotero, João Alberto Romeiro.

Romário teria sido obrigado a pagar uma multa de 15% sobre o valor do débito por ter transferido a Ferrari para o nome de sua atual mulher, Isabella Bittencourt.

?Um devedor não pode transferir patrimônio para terceiros. E ele fez isso ao passar o carro para o nome da esposa. Cometeu uma fraude à execução?, afirma Romeiro.



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