Jovem perde 112 quilos sem precisar fazer cirurgia: “Foi pela sobrevivência”

Rodrigo Salustiano chegou a pesar 221kg antes de deixar o sedentarismo, mudar totalmente os hábitos e, aos 30 anos, descobrir a paixão pela corrida

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Rodrigo Salustiano aprendeu a lidar com o problema da obesidade desde muito cedo. Lembra que aos cinco anos sofria nas mãos dos colegas de escola por ser um aluno mais "gordinho". Os problemas continuaram na adolescência, época em que se tornou um jovem recluso e com dificuldade para fazer amizades. Já adulto, evitava sair de casa e sentia vergonha do peso que ostentava: 221kg aos 27 anos. Além da questão estética, tinha dificuldade para respirar e se locomover, e pensou em fazer cirurgia bariátrica, mas não foi necessário. Com disciplina, exercicios e dieta, o metalúrgico de Espírito Santo do Pinhal-SP deixou para trás 112kg.

- Estava em um corpo que mais parecia uma prisão e me sentia cada vez mais depressivo. Decidi mudar quando me deparei com a vida desmoronando. Teria que recomeçar e montar uma estratégia de guerra contra a obesidade. A mudança se deu pela sobrevivência - contou Rodrigo, que tem 1,97m de altura, pesa 109kg e segue treinando para emagrecer mais.

Nem mesmo o trabalho duro com maquinário pesado realizado de madrugada atrapalhou os planos do metalúrgico durante o tratamento. A preocupação maior era em manter as oitos horas de sono por dia para conseguir descansar bem e assim treinar adequadamente.

- Minha primeira preocupação era estabilizar meus níveis bioquímicos associados a síndrome metabólica, obesidade, diabetes, hipertensão, sem falar nas dores musculares e apneia do sono. Entrei na academia com 181kg e, durante os seis meses anteriores, eu só tinha feito caminhada e reeducação alimentar - explicou.

Mudar os hábitos não foi algo tão simples e exigiu muita dedicação do metalúrgico. O sonho de correr só pôde ser realizado depois de um ano treinando. A paciência foi fundamental para alcançar esse objetivo tão desejado. Tudo isso ainda está vivo na memória de Rodrigo.

- Quando me lancei na primeira corrida, ainda estava obeso, por isso não acreditava que poderia terminar uma prova sem caminhar ou até parar. Mesmo assim, queria saber o quanto poderia superar minha limitação física. Tinha que saber se a minha mente estava pronta para o próximo passo. Era algo amedrontador. Quando cruzei a linha de chegada, um novo Rodrigo havia nascido. Era o dia 29 de novembro de 2011. Sim, eu estava vivo e sentia pela primeira vez que poderia fazer o que quisesse a partir daquele momento - declarou Rodrigo, que mantém a dieta e afastou da cozinha os salgadinhos, embutidos, refrigerante, doces e a cerveja.



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