Com obras da ponte JK, floristas não sabem onde irão trabalhar

Trabalham 56 permissionários com a comercialização de flores, jarros e outras plantas que servem para ornamentar ambientes.

Avalie a matéria:
FLORISTAS | Sem ter um local, os comerciantes trabalham apreensivos. | José Alves Filho
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Faltando pouco menos de um mês e meio para mais um Dia das Mães, os floristas do Shopping Natureza não estão pensando apenas nos lucros que essa data tradicionalmente traz. Isso porque estão preocupados com o destino da atividade quando precisarem ser removidos do local atual ? embaixo da Ponte Juscelino Kubitschek, que liga as Avenidas João XXIII e Frei Serafim ? em virtude das obras de ampliação da ponte.

O Shopping Natureza funciona em ambos os extremos da ponte: tanto no lado do centro quanto no da zona Leste. Lá trabalham 56 permissionários com a comercialização de flores, jarros e outras plantas que servem para ornamentar ambientes. Os dois lados devem ser afetados com as obras da ponte. A indefinição sobre o novo local provisório preocupa a florista Maria Luísa Feitosa, que trabalha no lado Leste há cerca de cinco anos. ?Até agora não sabemos onde seremos colocados, mas acho que a área da Ponte Estaiada seria ideal para passar esse período da reforma. A área da Potycabana também é uma sugestão?, argumenta a comerciante.

No entanto, Maria esclarece que o novo local precisa apresentar uma série de requisitos para que os floristas possam continuar trabalhando normalmente. ?Precisamos de um local com cobertura, para garantir a qualidade das flores. Também se faz necessária a instalação de rede elétrica, porque utilizamos freezeres para manter alguns tipos de flores?, diz ela.

A segurança também é uma preocupação dos floristas. ?Aqui, temos segurança porque nos juntamos e pagamos um vigia. Isso é fundamental, já que costumamos ficar trabalhando até 22h, principalmente em datas como o Dia das Mães e Dia dos Namorados

No outro lado da ponte (nas proximidades da Avenida Marechal Castelo Branco), essa questão também

foi citada pela vendedora Márcia de Andrade. ?Precisamos contar com segurança, da mesma forma que já temos aqui?, diz ela. Márcia também não sabe ainda o local para onde vai ser remanejada, e afirma que a estrutura precisa oferecer boas condições. ?Me preocupo bastante com a cobertura, porque tendas não resolvem. Ou seja, vai ter que ser de outro tipo?, diz ela.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES