Como melhorar a relação familiar durante o isolamento?

Todas as relações pessoais, familiares, conjugais, profissionais e sociais mudaram com o isolamento social provocado pela pandemia do coronovírus. Mas como lidar com essas mudanças e melhorar o relacionamento familiar diante do confinamento, o qual pode provocar tensões devido excesso de exposição e falta de privacidade?

Boa convivência familiar é fundamental nesse período de isolamento social 

A advogada e coach Karine Barros responde com questionamentos para reflexões.  Quem te impede hoje de resolver esse problema? Quem você gostaria de mudar agora? O que você deseja realizar hoje com a sua família? .A resposta está em uma palavra, muito utilizada pelos especialistas em desenvolvimento pessoal: autorresponsabilidade.

Karine Barros chama a atenção para a importância de trazer para si o comando da própria vida e elenca os benefícios da capacidade de responsabilizarmos a nós mesmos por tudo aquilo que acontece em nossas vidas.

Ela acrescenta que é importante entender que existe uma diferença entre culpa e Autorresponsabilidade. “Não estamos aqui elencando e procurando culpados. Autorresponsabilidade é a chave para grandes mudanças.  É a certeza de que você é a única pessoa responsável pela vida que  tem levado. Se você hoje tem resultados negativos, você se colocou nesse lugar e só você pode decidir se retirar dele”, explica  a coach. 

Karine Barros é coach e palestrante motivacional 

Karine esclarece ainda que não se trata de menosprezar os problemas, mas de focar na solução. “Qual o preço você está disposto a pagar para se colocar numa posição extraordinária? Quando falo de preço, não é financeiro, mas de dedicação, de  possibilidade de focar na solução dos problemas”, completa.

“A falta de autorresponsabilidade pode fazer você pagar por um preço muito alto, o preço do fracasso, da decepção, da dor , da tristeza e isso pode refletir em toda a sua família e em todos os pilares da sua vida. A autoresponsabilidade vai fazer você deixar de procurar culpados e começar a agir”.