Congresso Nacional aprova envio de 1.300 militares brasileiros para atuar no Haiti

Atualmente, são cerca de 1,3 mil militares brasileiros no Haiti, onde o Brasil coordena uma missão de paz

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Casal observa centenas de corpos das vítimas | Divulgação
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A comissão representativa do Congresso Nacional aprovou nesta segunda-feira (25) o envio imediato de mais 900 militares brasileiros para atuar no Haiti. A autorização permite ainda que o governo decida posteriormente pelo envio de mais 400 militares, que fariam parte de uma espécie de reserva. O projeto de decreto legislativo segue para promulgação pelo Congresso.

Atualmente, são cerca de 1,3 mil militares brasileiros no Haiti, onde o Brasil coordena uma missão de paz da Organização das Nações Unidas. O Haiti foi atingido no dia 12 de janeiro por um terremoto de magnitude 7 que devastou a capital, Porto Príncipe.

O reforço da tropa brasileira no Haiti foi decidido pela comissão representativa porque o Congresso está de recesso até 1º de fevereiro. Até esta data, a comissão, formada por 17 deputados e 8 senadores, pode decidir temas de caráter emergencial. A composição da comissão é feita por meio da indicação dos líderes partidários.

O pedido do aumento do contingente brasileiro no Haiti foi feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na semana passada atendendo a uma convocação da Organização das Nações Unidas (ONU) para que se aumentasse o efetivo no país após a catástrofe. Os ministérios da Defesa e Relações Exteriores enviaram ao Congresso um projeto de decreto legislativo prevendo o aumento de tropas na semana passada.

A votação desta tarde autorizou o envio imediato de mais 900 militares. Destes, 750 integram um batalhão de infantaria e 150 são da polícia do Exército. Outros 400 militares ficarão de prontidão e poderão ser enviados posteriormente.

Segundo o ministério da Defesa, a intenção é enviar prioritariamente militares que já tenham atuado no Haiti. Até agora, o Brasil já enviou 11 batalhões ao país com mais de mil militares em cada.

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirma que os gastos que o Brasil terá com a missão fazem parte do papel estratégico do país. ?O Brasil precisa pagar pela sua grandeza. O Brasil, sendo o maior país da America do Sul, pelo peso da sua grandeza, tem o custo e isso nós devemos pagar. Para as Forças Armadas é muito importante que tenhamos também participação internacional em favor da paz do mundo inteiro. O Brasil está no Haiti em busca da paz?.

Sarney minimizou eventuais disputas com os Estados Unidos pelo comando da missão no Haiti. Para o presidente do Senado, o mais importante no momento é a solidariedade. ?Neste momento não devemos discutir questão de liderança, devemos fazer uma ação completa da nossa parte, do mundo inteiro, de solidariedade. Vamos elogiar os Estados Unidos que eles tenham mais recursos, estejam mais perto e tenham condições de chegar mais rápido?.



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