Conheça o Renault Sandero Privilège com câmbio automático

Um automático de quatro marchas é mais eficiente que um automatizado de cinco, mas com ressalvas.

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Sandero com câmbio automático | Divulgação
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Com o anda e para dos congestionamentos, o câmbio automático se tornou um dos itens mais desejados. Afinal, ninguém quer cansar a perna esquerda pisando no pedal da embreagem centenas de vezes por dia. O equipamento deixou de ser exclusivo dos modelos de luxo com os populares automatizados dos últimos anos. Mas começaram a reclamar dos trancos entre as trocas. Pois bem, uma caixa automática de quatro marchas seria melhor que um automatizado de cinco? A Renault acreditou que sim ao lançar o Sandero Privilège automático a partir de R$ 43.900.

Um automático de quatro marchas é mais eficiente que um automatizado de cinco, mas com ressalvas. Você não vai ficar livre dos trancos, eles apenas vão aparecer com menos frequência e sem jogar sua cabeça para trás com tanta força. Também há uma certa demora nas respostas ao pisar no acelerador. Mesmo assim, o conversor de torque ainda funciona melhor que o robô que trocas das marchas das caixas automatizadas.

Há opção de trocas seqüenciais como nos automatizados, mas apenas pela alavanca. Em contrapartida, outra vantagem da caixa automática do Sandero é o botão que muda a programação do módulo de comando para rodar em pisos escorregadios. Esse recurso evita que as rodas girem em falso, o que ajuda a controlar o carro. Como a versão automática está disponível apenas na versão topo de linha, os itens de série são interessantes.Entre outros itens, os mais bem-vindos são: som com entrada USB com principais comandos na coluna de direção, ar-condicionado, conjunto elétrico e computador de bordo.

Na lista também está incluído regulagem de altura do banco do motorista, mas os ajustes são bastante limitados, o que torna mais difícil encontrar a posição ideal para dirigir, principalmente no caso de pessoas com estatura acima de 1,70 metro. O nível de ruído do Sandero também poderia ser um pouco mais baixo, mas não chega a incomodar, pelo menos na cidade. O que fica claro é que houve um esforço em deixar o ambiente com aspecto mais sofisticado pelos apliques que imitam madeira escura nas portas, pelo revestimento mais aveludado do tecido dos bancos ou ainda pelo volante revestido de couro.

O motor 1.6 de oito válvulas, que rende até 109 cavalos com apenas etanol no tanque, mantém um desempenho apenas aceitável. Acelere e terá fôlego o suficiente para fazer ultrapassagens sem sustos. Na retomada de 60 a 100 km/h, conforme as medições do Instituto Mauá de Tecnologia, o Sandero Automático precisa de 7,6 segundos, ante 9,2 de um Gol 1.6 I-Motion. Mas não pise muito fundo no pedal da direita para não levar o consumo nas alturas. Mesmo pisando de leve, o carro não se mostrou dos mais econômicos. Segundo as medições do IMT, com etanol, o Sandero automático faz 6,4 km/l na cidade. Na estrada, porém, ainda conforme o IMT, são aceitáveis 11,5 km/l na estrada.

Veredicto

A Renault demorou para lançar seu hatch sem pedal de embreagem. Mas chegou numa solução interessante com uma caixa automática de quatro marchas na bem equipada versão topo do Sandero. Mais confortável que os rivais automatizados, o carro se sai bem no dia a dia no trânsito, mas poderia ser mais econômico e silencioso. Com agilidade aceitável, visual renovado, chega como uma opção a ser considerada para quem procura por um automático de até R$ 45 mil.



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