Piauí: Conselho Federal de Medicina não fará registro de médicos estrangeiros

Essa é uma determinação do Conselho Federal, que se recusa a conceder o registro dos médicos sem a aplicação do Revalida

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Sede do Conselho em Teresina | Reprodução
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Seguindo orientação do Conselho Federal de Medicina (CFM), o Conselho Regional de Medicina do Piauí (CRM-PI) não vai registrar médicos estrangeiros sem o teste de revalidação do diploma.

No Piauí, dos 26 municípios selecionados nesta primeira etapa do Programa Mais Médicos, apenas a cidade de Bocaina receberá um médico com diploma expedido no exterior.

Na segunda-feira, 26, já começou o módulo de ?acolhimento e avaliação? dos profissionais estrangeiros e brasileiros formados no exterior inscritos no programa Mais Médicos.

Para o presidente do CRM- PI, Júlio César Ayres, os profissionais que não tiverem diploma poderão atuar, só que de maneira ilegal perante ao Conselho Regional. ?Sem Revalida o Conselho não registra .

Nós estamos lutando para que a sociedade brasileira não seja entregue a médicos incapazes?, observa o presidente, que informa que qualquer irregularidade cometida por estes profissionais sem registro será competência da Polícia Federal, não cabendo ao Conselho nenhuma sanção, já que não existe nem um vínculo com o Conselho.

Ele destaca que uma possível solução para este impasse seria mais investimentos do governo na estrutura de saúde pública já existente. ?Ao invés deste gasto com médicos estrangeiros, o governo deveria gastar com o Sistema Único de Saúde (SUS), que é um grande plano de saúde que hoje está desgastado com instalações médico-hospitalares vergonhosas?, avalia o médico.

Júlio acrescenta que no fim da tarde de hoje acontecerá uma reunião em Brasília do CFM com os Conselhos Regionais de todo Brasil, para discutir esta questão do não registro de médicos sem revalidação do diploma.

De acordo com informações do Ministério da Saúde, estão sendo investidos R$ 15 bilhões em todo Brasil até 2014 na infraestrutura dos serviços de saúde. Deste valor, R$ 7,4 bilhões já estão em execução e R$ 5,5 bilhões são recursos novos. Além de R$ 2 bilhões para 14 hospitais universitários.

Os recursos novos compreendem também R$ 4,9 bilhões para construção de 6 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) e reforma e ampliação de 11,8 mil unidades, e R$ 630 milhões para construção de 225 UPAs. Estes recursos devem beneficiar 3.968 municípios de todos os Estados brasileiros.



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