Coroas começam a surgir e viram preocupação na capital

As coroas podem ser tão grandes a ponto de abrigarem vasta vegetação, dar lugar a campos de futebol e bares nos períodos mais secos

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Com a chegada do período mais quente do ano, o nível do rio Parnaíba vai ficando gradualmente mais baixo e dando lugar às "coroas", formações arenosas que se assemelham a pequenas ilhas no meio o rio.

As coroas podem ser tão grandes a ponto de abrigarem vasta vegetação, dar lugar a campos de futebol e bares nos períodos mais secos. Pessoas aproveitam o momento também para se banharem no Velho Monge. É aí que reside o maior perigo.

Sem qualquer tipo de sinalização ou trabalho de orientação nas margens, pessoas que procuram o local para nadar correm diversos riscos, principalmente devido às dragas. O tenente Pinho, do Corpo de Bombeiro, explica que com o período do BR-O-Bró todo cuidado é fundamental para evitar acidentes.

"Apesar do número de banhistas ter diminuído consideravelmente, é preciso observar que as dragas fazem a sucção da areia no local, formando buracos que podem ser profundos e enganar os banhistas, muito semelhante à areia movediça. Essa é a maior causa de afogamento de quem vai para as coroas".

O tenente também alerta para o uso do álcool, muito mais evidente quando surgem os bares no meio das pequenas ilhas e também responsável pelos acidentes com embarcações e afogamentos. A poluição da água também é um impedimento para buscar diversão no local.

Apesar dos riscos, o tenente informou que o Corpo de Bombeiros não tem realizado programas de orientação na margem dos rios, tendo em vista que pouquíssimas pessoas ainda utilizam o rio, mas afirmou que o mês de julho é o período com a maior ocorrência de acidentes.



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