Correção de questões do Enem pode ter mais erros, diz governo

Um aluno do colégio paulistano Lourenço Castanho entrou na Justiça para obter uma cópia autenticada da sua redação corrigida, que havia sido anulada.

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O Inep, órgão do Ministério da Educação responsável pelo Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), reconheceu à Justiça que problemas na correção da prova não se restringiram a um aluno. Um aluno do colégio paulistano Lourenço Castanho entrou na Justiça para obter uma cópia autenticada da sua redação corrigida, que havia sido anulada na correção do Enem.

A Justiça Federal de São Paulo concedeu liminar favorável ao estudante. Logo em seguida, o Inep, órgão ligado ao Ministério da Educação e responsável pelo exame, informou que a nota mudaria para 880. Mas até agora a cópia da redação não foi fornecida ao aluno.

O Inep divulgou para a imprensa que esse seria o único caso de problemas na redação. No entanto, a Procuradora Federal do órgão informou à Justiça Federal nesse processo que houve um "erro material" na correção da prova de "alguns alunos".

"Em 30/12/2011, a Procuradora Federal do Inep encaminhou via correio eletrônico o ofício nº 4.560, pugnando pela reconsideração da decisão (liminar para o acesso à redação corrigida), haja vista erro material quando da correção das provas de alguns alunos participantes do Enem, dentre as quais a redação do próprio impetrante, que teve a sua prova devidamente corrigida e a nota consequentemente alterada", informa trecho da decisão do juiz federal Luiz Carlos Mota.

O juiz manteve anteontem a decisão de outra magistrada de plantão que concedeu liminar obrigando o Inep a fornecer uma cópia da redação corrigida ao estudante.



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