CRF cria plano para funcionamento de assistência farmacêutica no Piauí

O objetivo do documento é fornecer informações básicas e indispensáveis para organização e implantação de um organismo para tratar da assistência farmacêutica a nível municipal.

vice-presidente do CRF-PI | Foto: Ícaro Tyego Araújo,
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O Conselho Regional de Farmácia do Piauí elaborou um plano de diretrizes para estruturação e processos de organização da assistência farmacêutica nos municípios do Piauí. O objetivo do documento é fornecer informações básicas e indispensáveis para organização e implantação de um organismo para tratar da assistência farmacêutica a nível municipal.

Pelo texto do Plano, não é suficiente considerar que se está oferecendo atenção integral à saúde quando a Assistência Farmacêutica é reduzida apenas à logística de medicamentos, como adquirir, armazenar e distribuir, como explica o farmacêutico Náiguel Castelo Branco, autor do documento. "É preciso agregar valor às ações e aos serviços de saúde por meio do desenvolvimento da Assistência Farmacêutica e, para tanto, é necessário integrá-la ao sistema de saúde, ter trabalhadores qualificados, selecionar os medicamentos mais seguros, eficazes e custo-efetivos, programar adequadamente as aquisições, adquirir a quantidade certa e no momento oportuno, armazenar, distribuir e transportar adequadamente para garantir a manutenção da qualidade do produto farmacêutico, além de gerenciar os estoques e tantas outras ações", destaca.

Foto: Ícaro Tyego Araújo, vice-presidente do CRF-PI

Para o farmacêutico e vice-presidente do CRF-PI, Ícaro Tyego Araújo, que colaborou na elaboração das diretrizes,  o Plano será apresentado à todos os municípios do estado para servir de parâmetro para implementação ou adequação das assistências farmacêuticas municipais, respeitando as especificidades de cada lugar. "A nossa proposta é que as cidades onde ainda não há uma assistência farmacêutica efetiva, as prefeituras usem o projeto para estruturar o setor, assim como, onde já existe, mas de forma indefinida ou deficiente, possam sistematizar e delinear o serviço", avalia Ícaro.

Segundo o diretor, o Conselho vai encaminhar a proposta e realizar visitas aos municípios, mas não há obrigação de adesão por parte das prefeituras. "A finalidade é padronizar os protocolos de funcionamentos das assistências farmacêuticas em todo o estado, otimizando o serviço de atenção integral à saúde para população, bem como, estabelecer a presença do profissional farmacêutico nas equipes de saúde dos municípios, o que é indispensável", enfatiza Tyego.



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