Cria abre seleção para o Programa Família Acolhedora; entenda

As famílias podem abrigar uma criança no período de 2 anos.

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De acordo com o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), "toda criança ou adolescente tem o direito a ser criado e educado no seio de sua família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência familiar e comunitária", no entanto, hoje, mais de 300 crianças e adolescentes vivem institucionalizados em abrigos de Teresina.

Pensando em garantir este direito à vida em família aos que vivem em instituições de acolhimento, o Centro de Reintegração Familiar e Incentivo à Adoção (Cria) abre seleção para o Programa Família Acolhedora, cujo objetivo é retirar dos abrigos e inserir em famílias os infantes que se encontram nos abrigos da capital.

O Programa Família Acolhedora funciona como uma alternativa para que a criança ou adolescente afastado de sua família biológica não permaneça em abrigos em condições inapropriadas para o seu desenvolvimento, garantindo-lhes o direito fundamental da convivência familiar e comunitária, assegurado pela Constituição Federal.

De acordo com Taciana Bastos, assistente social do Cria, "para ser família acolhedora o mais importante é estar disposto a ajudar a criança a passar por essa situação difícil de sua vida, tendo em vista que quanto maior for o tempo que passa longe do convívio familiar, maior é o prejuízo para o seu desenvolvimento".

Para participar do Família Acolhedora, os interessados não devem ter intenção de adotar, mas apenas de acolher temporariamente em sua casa por um período de até  02 anos. “Esse é o tempo máximo estipulado para que a justiça resolva o caso da criança ou do adolescente, disponibilizando-os para a adoção ou reintegrando-os a sua família de origem. Este apoio da sociedade é fundamental, pois a maior carência que se impõe a estas crianças e adolescentes, é a carência afetiva”, frisa Francimélia Nogueira, Assistente Social e Coordenadora do Cria.

O Cria oferece, além do apoio psicossocial com profissionais experientes na área (psicólogo, assistente social, psicopedagogo), uma bolsa auxílio para ajudar a custear as despesas da criança durante o período em que ela viver em família acolhedora.

Para se cadastrar no programa, os interessados devem se dirigir até a sede do Cria, localizada na Rua São Pedro, 1841, no centro de Teresina, e falar com as assistentes sociais da instituição. Em seguida, as famílias cadastradas participarão, no próximo dia 22 de agosto, de uma capacitação para pessoas interessadas em se habilitar a receber provisoriamente estas crianças e adolescentes institucionalizadas.



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