Criança de 3 anos tenta acordar mãe que ficou morta 2 dias em casa

Ela sofria de asma crônica e teve um ataque fulminante

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A britânica Lydia Macdonald, de 28 anos, morreu depois de ter um ataque fatal de asma em casa. Ela estava sozinha com o filho Mason, de 3. Só dois dias depois da morte, a criança foi achada ao lado do corpo da mãe. O garoto tinha ficado dois dias fechado dentro de casa com o cadáver da mãe. Ficou sem comer e sem beber.

Sentindo falta de Lydia, uma amiga dela foi até a residência dela ver o que estava acontecendo. Achou Mason sentado próximo á mãe. Ele chorava e balbuciava, fraco e em choque: "Não consigo acordar minha mãe..."

Lydia sofria com ataques de asma. Estava com seu filho na casa onde viviam em Perth, cidade na região central da Escócia, quando começou a se sentir mal. O ataque foi fatal: Lydia morreu na cama, segurando o inalador.

Mason, como contou depois, deitou-se ao lado dela. Era a única pessoa na casa. Ele dormiu e, ao acordar, viu que a mãe continuava ali. Tentou acordá-la gritando e mexendo no corpo dela.

Só dois dias depois é que apareceu a amiga de Lydia, Jodi-Ann. Lydia não falara com ela havia quase três dias. Jodi-Ann disse ter visto o menino chorando muito, desesperado. "Passou fome e sede ao lado da mãe morta", disse a amiga.

"Estava fraco, abatido, muito assustado, e não entendi direito o que estava acontecendo", conta ela.

A mãe de Lydia, Linda Macdonald, de 58 anos, cuida agora do neto e relembra o episódio trágico: "Ele é um garoto forte. Ficou ao lado da mãe o tempo todo. Quando foi encontrado estava desidratado mas não sabia como ajudar a mãe e tinha esperanças de que ela 'acordasse' ainda".

"Ele sobreviveu comendo apenas um pedaço de queijo que achou na geladeira. Foi o que o salvou", lembra a avó.

Mason foi levado ao hospital para se recuperar do trauma e da desidratação. Foi a avó quem teve que contar a ele que a mãe "jamais iria acordar".

"Minha filha sofria de asma crônica desde criança, aos 2 anos", diz a mãe de Lydia.

"Era uma criança feliz, apesar disso. Ela carregava consigo um inalador, como qualquer paciente que sofre da doença. Mas os ataques eram fortes. Ela chegou a ficar entre a vida e a morte aos 14 anos. Chegava a ser internada até cinco vezes em um ano. Menos de doze meses antes de morrer, ela foi internada às pressas. Ela ligou para hospital e conseguiu murmurar algumas palavra pedindo ajuda, antes de desmaiar. Ficou em estado grave, mas conseguiu superar e teve alta".

"Lydia era forte e independente", recorda-se Linda. "O marido dela, Bobby Martin, pai de Mason, morreu quando ele tinha oito meses".

"Era o amor da vida dela. Mostrava ao filho fotos do pai quase todos os dias. Ficou devastada com a morte dele. Sua condição física piorou muito desde que ele faleceu. Mason foi a razão dela viver, como me contou uma vez. Ele dava forças a ela ", revela Linda

Atualmente, Mason mora com Linda e o marido dela. "Mason aprendeu a ser forte como a mãe. Ele está crescendo órfão. Mas se sente seguro comigo e meu marido".

O drama que ele viveu com a mãe aconteceu em 2014. Como completa três anos, a avó de Mason, mãe de Lydia, decidiu lançar  uma campanha de conscientização sobre asma e atendimento a pacientes. A doença mata três pessoas todos os dias no Reino Unido, segundo o jornal britânico The Sun. "Espero que, contando a história de Lydia, consiga salvar ao menos uma vida. Já ficaria muito feliz".



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