Professora teria enfiado cabeça de criança de 5 anos na privada

Os pais registraram queixa na 73ª DP (Neves), acusando a professora da criança de ter enfiado a cabeça da garota dentro de um vaso sanitário.

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Renata e sua filha | Paulo Alvadia / Agência O Dia
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O suposto castigo sofrido por uma menina de 5 anos na Creche Comunitária Cidadão do Futuro, no bairro Porto da Pedra, em São Gonçalo, virou caso de polícia. Os pais registraram queixa na 73ª DP (Neves), acusando a professora da criança de ter enfiado a cabeça da garota dentro de um vaso sanitário, para puni-la por mau comportamento na última quarta-feira.

A mãe da menina, a funcionária pública Renata de Jesus Lima, de 37 anos, contou que no dia 23 notou que a filha ? aluna do pré-escolar da creche, administrada por uma ONG ? estava muito agitada. ?Em casa, ela pedia para tirá-la da escola. Ao perguntar o motivo, falou: ?A tia disse que eu fiz bagunça e botou minha cara dentro da privada para eu ver bactérias de perto??.

Acompanhada do marido, Caíque de Oliveira, 33, Renata foi à creche. ?A professora disse que minha filha era muito levada e que tinha mesmo que sofrer aquele tipo de castigo. Procurei a polícia na hora?, afirmou Renata. ?Encaminhamos o assunto ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público. Vamos processar a professora e a direção?, completou Caíque.

Outro possível crime, de abuso sexual, que teria sido praticado por uma professora contra um menino de 4 anos, no dia 7 deste mês, na mesma escola, também foi registrado na delegacia. O garoto teria sofrido lesão no pênis, supostamente puxado pela agressora.

Diretora da instituição nega a acusação

Procurada ontem pelo DIA, a diretora da creche, Luzia Simões, não foi encontrada. Em entrevista à TV Record, porém, negou que a menina tenha sofrido qualquer tipo de castigo e disse que ?era tudo mentira? da aluna. ?De maneira nenhuma uma professora cometeria essa barbaridade. A mãe esteve aqui e admitiu que a criança tem o hábito de mentir?, argumentou a diretora.

Os pais e algumas testemunhas já prestaram depoimentos. O delegado da 73ª DP, Luiz Antônio Ferreira, disse estar apurando rigorosamente indícios de dois tipos de crimes: de injúria e maus tratos, no caso da menina, e estupro de vulnerável, em relação ao garoto. ?São duas acusações gravíssimas em menos de 20 dias. Agora vamos ouvir as professoras supostamente envolvidas e os diretores da creche?, avisou o delegado.



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