Crise atinge mercado do sexo no DF: 'Se eu faço R$ 3,5 mil é muito'

Garotas de prorgama reclamam dos baixos faturamentos no DF.

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A crise  está alcançando até o mercado do sexo no Distrito Federal. Uma garota de programa, identificada apenas como Sandra, de 31 anos, conta que passou a dá descontos e  teve que 'melhorar' sua negociação com os clientes. "Se eu faço R$ 3,5 mil é muito”, diz ela que há dois anos, conseguia lucrar, no mínimo, R$ 6 mil por mês.

"Está muito difícil. O mercado está parado. Não é mais como antigamente. Estamos até fazendo desconto para ver se o cliente fica”, lamenta ao acrescentar: “Se for cliente antigo, faço mais barato. Por exemplo, normalmente, são R$ 65, com quarto no hotel, por uma hora. Se for uma pessoa antiga, amiga, digamos assim, tenho feito por até R$ 50. O que não dá é para perder os clientes”. 

Sandra apelou para sites que oferecem acompanhantes. “Eu estava em um que nos oferecia só R$ 50. Só que, em site, acaba saindo mais caro, porque tem o táxi, o motel. Mas eles insistiam em dar só R$ 50 . Então, saí de lá, tirei meu perfil”, disse ela que entrou para o mercado do sexo há nove anos.

A mudança não surtiu efeito e o jeito foi voltar para as ruas, onde, segundo ela, perde-se menos dinheiro: “Aqui não tem no que gastar. O que vem é só para mim”. 

Outra garota e programa, Letícia, de 29 anos, também sofre com os efeitos da crise e questiona a preferência dos clientes: "Preferem 'carne nova' e, mesmo assim, está bem complicado. Faz uns dois meses que comecei e, sinceramente, não sei se vou conseguir juntar dinheiro como queria”. 

Mariana, de 38 anos, que trabalha pela internet, diz que “as pessoas não estão mais querendo gastar com sexo. Querem pechinchar”. “Se a gente não ceder, acaba ficando sem. Mas tem cliente que quer descer tão baixo que, se cedermos, fazemos de graça. A crise realmente nos afetou”, reclama. 

Sem conseguiu lucrar, ela revela que passou a aceitar cartão de crédito: “Ou passar no cartão de crédito. Isso foi uma opção boa para mim”, revela. Os preços variam de R$ 150 até R$ 1 mil. “ A gente tem que se virar. Antes, eram R$ 2 mil determinado programa. Hoje, é mais barato. Tenho um agente que faz divulgação em sites, pelo Whatsapp. A gente procura diversificar”, comenta. 



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