Crise de chips deve afetar resultado da Volkswagen

Os lucros operacionais da montadora aumentaram mais de cinco vezes, contudo, o presidente da Volkswagen ressaltou que o gargalo “sobrecarregaria substancialmente os lucros”

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Falta de chips pode reduzir lucro da empresa no segundo trimestre deste ano | Divulgação
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A falta contínua de chips automotivos colocou a Volkswagen em "modo de crise". Segundo Herbert Diess, o presidente da principal montadora da Europa, esse item é extremamente necessário e o impacto da escassez se intensificará e afetará os lucros da empresa no segundo trimestre.

O lucro operacional no primeiro trimestre do ano somou 4,8 bilhões de euros, ajudado por cortes de custos e vendas mais altas, contra 900 milhões de euros no mesmo período do ano passado, que foi atingido pela pandemia da Covid-19.

Os lucros operacionais da montadora aumentaram mais de cinco vezes, contudo, o presidente da Volkswagen ressaltou que o gargalo "sobrecarregaria substancialmente os lucros" no trimestre até junho.

A escassez foi causada por uma combinação de fatores, incluindo a recuperação da indústria automotiva mais acentuada do que o esperado da crise do coronavírus e um incêndio na fabricante de chips automotivos Renesas Electronics.

As tempestades de neve no Texas no início deste ano pioraram a situação, prejudicando a produção local de fabricantes de chips como Samsung Electronics, Infineon e NXP Semiconductors (NASDAQ:NXPI)

"Faremos de tudo para compensar uma quantidade significativa de carros perdidos na segunda metade do ano", disse Diess a jornalistas. "Mas os incidentes nos Estados Unidos e no Japão vão nos prejudicar definitivamente."

Para garantir suprimentos a longo prazo, o grupo alemão está conversando diretamente com fabricantes de chips, incluindo NXP Semiconductors e Infineon, bem como a Taiwan Semiconductor Manufacturing, disse Diess. "Estamos, com certeza, em modo de crise", afirmou.

Falta de chips pode reduzir lucro da empresa no segundo trimestre | FOTO: Divulgação

Margem de lucro

Apesar da crise, a Volkswagen aumentou sua meta de margem de lucro operacional para este ano, após forte demanda por modelos Audi e Porsche no primeiro trimestre, e agora espera de 5,5% a 7%, acima da previsão anterior de 5,0% a 6,5%.

Durante o primeiro trimestre, as entregas de Porsches e Audis aumentaram cerca de um terço na base ano a ano, disse a Volkswagen, a segunda maior montadora do mundo em vendas de veículos. As vendas de veículos elétricos mais do que dobraram, para 133.300 veículos.

Com informações da Reuters



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