Cruzamentos clandestinos oferecem perigo para condutores na linha férrea

As autoridades precisam tomar medidas de segurança urgentes, antes que a situação se agrave e faça vítimas fatais.

Na hora de pico o perigo de choque entre carros e metrô aumenta | Reprodução/Rede Meio Norte
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No cruzamento da linha férrea com a Rua Rio Grande do Sul, localizado no bairro Ilhotas, o metrô colidiu e destruiu parcialmente um carro de uma cooperativa de táxi da capital. Por sorte, o taxista e uma passageira passageira escaparam. Eles foram internados com complicações devido a fortes pancadas no corpo. A equipe da Rede Meio Norte voltou ao local e as autoridades responsáveis já bloquearam a passagem com vigas de ferro que impedem que os carros cruzem a linha férrea. Por lá, agora só passam pedestres e motociclistas.

A um quilômetro do local onde ocorreu o acidente entre o metrô e o táxi, existe outro cruzamento na Rua Santa Luzia com a Rua Acre. A todo instante motoristas e motociclistas se arriscam. ?Aqui é constante o perigo e você pode observar que não há sinalização. Se o motorista ou o piloto fraquejar, ficar nervoso é um perigo, morre na hora?, destaca o motociclista e autônomo Paulo Brizola.

?O que a gente pode fazer é só passar devagar e ter cuidado porque não pode estancar o carro aqui não, nem pensar nisso?, também enfatiza o motorista Felipe Douglas. Já para o comerciante José Raimundo da Silva, a situação é bastante preocupante e deveria ser vista com mais cuidado, pelo menos com a melhoria da sinalização.

?De vez em quando tem acidentes aqui, ano passado teve um sério envolvendo o metrô que se enganchou aí com um fusca. Se a pessoa passa e não presta atenção, em especial nos horários que já se sabe que o metrô passa é perigo na certa?, conta.

Existe ainda outro ponto de cruzamento da linha férrea com outras ruas que também não possuem sinalização, à exemplo do que fica ao lado do CEFAP no bairro Ilhotas, onde estão presentes por toda a região várias escolas. Quem deseja entrar no prédio onde funciona o projeto Cidadão Mirim, tem como alternativa a passagem do trilho.

?A orientação que é dada às crianças que participam do projeto é que elas adentrem logo na escola para que não fiquem transitando neste local que é usado como passagem de nível para evitar qualquer possibilidade de acidente tanto com automóveis quanto pela passagem do próprio Metrô. As pessoas que usam essa passagem de nível fazem para ganhar tempo, mas já existe a Avenida Barão de Castelo Branco que é o local adequado, mas devido a reforma e construção do viaduto eles utilizam essa passagem para ganhar tempo?, esclarece o Tenente Clidenor Santana.

Apesar de todos os perigos dos cruzamentos já citados, nada supera o trecho do cruzamento da linha férrea com a Ponte Wall Ferraz. A guarita que dá suporte aos policiais e aos guardas da STRANS está abandonada.O rastro detectado por lá é só de violência, com as vidraças quebradas a base de pedras.

A avenida Higino Cunha, na chegada da Ponte Wall Ferraz, na Zona Sul de Teresina, possuía anteriormente uma cancela com semáforos que paralizavam o trânsito no momento da passagem do metrô e dos trens de carga da Rede Ferroviária do Nordeste - RFN - antiga RFFSA. Mas atualmente está sem nenhuma cancela e completamente liberada para o trânsito. Na hora de pico o perigo aumenta, já que os longos congestionamentos obrigam os motoristas a ficarem parados sob o trilho. As autoridades precisam tomar medidas de segurança urgentes, antes que a situação se agrave e faça vítimas fatais.

Com informações da matéria do repórter Pedro Broges exibida na Rede MEIO NORTE.



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