Deficiência em Matemática provoca evasão na universidade

Na Universidade Federal do Piauí(UFPI), por exemplo, o curso de Física, que tem a Matemática como parte fundamental da graduação, registra uma evasão

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Dados de Prova Brasil mostram que 90% dos alunos que concluem o Ensino Médio não aprenderam Matemática o suficiente. A deficiência chega ao Ensino Superior e provoca evasão nos cursos de exatas

De acordo com levantamento divulgado esta semana pelo movimento ?Todos pela Educação? apenas 10,1% dos alunos do ensino médio aprendem o suficiente em Matemática ao concluírem o Ensino Médio.

Os dados analisados a partir do desempenho dos alunos na Prova Brasil em 2011 revelam que a situação piorou em relação ao ano anterior, quando 11% alcançaram desempenho mínimo na disciplina. A meta estabelecida pelo movimento é de 20%.

Esses dados refletem diretamente no Ensino Superior, que ainda apresenta uma grande evasão dos alunos. Na Universidade Federal do Piauí(UFPI), por exemplo, o curso de Física, que tem a Matemática como parte fundamental da graduação, registra uma evasão de 30%.

O grande problema dessa área está relacionado com o fato dos alunos que ingressam no curso não terem a formação adequada para acompanhar as disciplinas.

De acordo com a coordenadora do curso da instituição, Cláudia Adriana de Sousa, a universidade oferece disciplinas, logo no início do curso, para amenizar esse problema. ?Nossa grande dificuldade é com a formação inicial desses alunos, mas eles têm condições de acompanhar.

Embora não tenham uma formação completa no início, no decorrer ele consegue. Os problemas são só nos 3 primeiros períodos?, coloca a coordenadora ao ressaltar que faltam atrativos para que os acadêmicos continuem nessa área.

?O que realmente ocorre é que esses graduandos estão desestimulados com o salário que é oferecido. Eles passam de 4 a 5 anos dentro da universidade, numa rotina árdua, com dedicação total, para no final, não ter seu trabalho reconhecido e recompensado. O salário não dá, sequer, para sobreviver?, lamenta a coordenadora.



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