Teresina pode ficar até 30 dias sem água, diz deputado

“Eu peço que o presidente, Antônio Filho, renuncie ao cargo, para não sair dele queimado”, disse Evaldo Gomes

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Deputado Evaldo Gomes | Andrê Nascimento
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O deputado Evaldo Gomes, que compõe a comissão parlamentar que investiga a questão da distribuição de água, afirmou ao meionorte.com que, de acordo com um engenheiro da Agespisa que ele preferiu não revelar o nome, Teresina pode ser vítima de uma pane no abastecimento, que deixaria a capital de 15 a 30 dias sem água. Ele lembrou de caso semelhante, em Manaus (AM), que na década de 90 ficou 20 dias desabastecida. "Imagine isso em Teresina, uma cidade quente?", alertou Evaldo Gomes.

A comissão visitará nesta quarta-feira uma Estação de Tratamento de Água (ETA), em reunião com o presidente da Agespisa, Antônio Filho.

Evaldo Gomes contou que, quando o governador Wilson Martins nomeou o presidente, disse que ele teria todo o poder que precisasse, que seria o "governador da Agespisa", para resolver o problema da água no Estado. Mas para o deputado, essa frase não se tornou verdade, e Antonio Filho não tem tanto poder assim, segundo ele por conta de um excesso de diretorias.

"Eu peço que o presidente, Antônio Filho, renuncie ao cargo, para não sair dele queimado", disse Evaldo Gomes. O deputado afirmou que, para ele, Wilson Martins é o verdadeiro culpado pelos problemas de falta d"água no Piauí. "O problema da Agespisa é uma sucessão de más gestões, mas ele governa o Estado no momento, ele tem que achar uma saída", comentou.



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